O relatório de qualidade das águas produzido pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) apresenta esse mês uma série de dados negativos sobre o índice de qualidade da água para abastecimento na Represa Cascata, Rio do Peixe.
A represa é citada repetida vezes com baixos índices de qualidade, num quadro que apontava problemas meses antes de contaminação divulgada por ambientalistas marilienses e da crise de redução drástica do nível da água por assoreamento e estiagem.
Esse trabalho de qualidade atua desde 1977 e orienta os administradores e a população sobre a qualidade do líquido consumido e da destinação final do esgoto.
Má qualidade da represa Cascata que apresenta alto índice de cianobactérias (indicador de água contaminada).
Segundo apurou o ex-prefeito de Marília, Abelardo Camarinha, com ambientalistas e técnicos do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília), a represa do Norte está na mesma situação, o que torna ambas impróprias para o consumo humano.
A Cetesb também constatou que a porcentagem de esgoto tratado é NULA e cita que o Rio do Peixe recebe esgotos de várias bacias do município de Marília, o que compromete a qualidade da água. O problema se estendeu para o Córrego do Arrependido que produz aproximadamente dois milhões litros água/hora e foi criado como apoio ao abastecimento do Rio do Peixe, que também recebe influência negativa.
Avaliação do três vezes prefeito Camarinha com ambientalistas e técnicos antigos do Daem:
Essas contaminações da Cascata, da represa do Norte que abastece a Zona Leste é fruto da falta de conservação e manutenção de ambos os reservatórios que chegaram a ter mais de cinco metros de calha (profundidade). Não houve desassoreamento, contenção para areia e outros detritos.
Camarinha conhece, elogia o trabalho sério e técnico da Cetesb, órgão reconhecido internacionalmente.
É NULO o esgoto tratado.
O ex-prefeito ainda afirma que a mentira do século de 100% do esgoto tratado é um engodo para a população, além de trazer risco para a saúde pública. Se fosse verdade, as duas represas (Cascata e Norte) não estariam contaminadas por esgoto na própria rede do Daem. Esse relatório da Cetesb foi divulgado no início do mês de setembro, que já apontava e alertava a prefeitura dos problemas desde 2022 e que perduram até hoje.
NENHUM POÇO PROFUNDO NESSES SETE ANOS
Um poço profundo produz, em média, 300 a 400 mil litros água/hora e o PREFEITO DANIEL gastou dinheiro com futebol, praças, com Palavra Cantada, carne estragada, reforma do estádio, radares e não investiu na produção de água para abastecer a população.
A cidade cresceu demais.
Mas a mentalidade e visão de Daniel não acompanharam a realidade do crescimento da cidade, milhares de casas, postos de gasolina, supermercados, shopping, condomínios, indústrias, oficinas e todo tipo de atividade hoje sofrem por essa falta de visão do governante.
Daem não exigiu poços de condomínios verticais e horizontais.
Daniel, que transformou a prefeitura numa imobiliária (Imobiliária Sol) não exigiu dos loteadores e investidores de obras horizontais e verticais a construção de poços para suprir os imóveis construídos e habitados, que é uma exigência das diretrizes do Daem, mas a palavra final era do prefeito Daniel Alonso.
Camarinha alerta para o vertiginoso aumento do preço da Daem a ser vendido no dia 14 de dezembro de 2023 que saltou de R$ 1,1 BILHÃO para R$ 2,7 BILHÕES, mais de 130%. Aumento esse feito através de decreto.
Camarinha pergunta aos leitores e à comunidade, para quem vai ficar esse dinheiro e para quê subiu tanto?
Previsão de Camarinha para 2024: a cidade não terá água, a prefeitura não terá dinheiro, pois as terceirização e gastos desnecessários acumularam uma dívida de R$ 1,5 BILHÃO, com a palavra: TCE, Matra, MP-SP e Daniel Alonso.