A mutação do coronavírus, a variante Ômicron, continua elevando os casos alarmantemente em diversas partes do mundo.
Para os especialistas e cientistas da OMS a maior preocupação é o surgimento de variantes mais perigosas devido à grande circulação do vírus.
A líder técnica da Covid da OMS, Maria Van Kerkhove, afirmou durante a última semana em um comunicado que “quanto mais o vírus circula, maiores chances ele tem de sofrer alterações”.
“A Ômicron não será a última variante que as pessoas vão ouvir falar, e a possibilidade do surgimento de outras cepas muito mais perigosas é real”, completou.
Ela ainda prevê que a próxima variante seja ainda mais transmissível que a Ômicron.
De acordo com a OMS a média móvel de casos, medida a cada 7 dias, subiu para 3,33 milhões, registrados no dia 26 de janeiro.
“É muito perigoso presumir que essa seja a última variante, ou que estamos no fim desse período. Globalmente, as condições para o surgimento de mais variantes são ideais”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghbreyesus durante uma reunião do conselho executivo da organização, que aconteceu no início da semana.
Já o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, deu uma declaração otimista com relação ao cenário atual da Covid-19
“A Ômicron oferece uma esperança plausível de estabilização e normalização. Mas a pandemia está longe de acabar”, frisou na mesma reunião.
Hans Kluge ainda afirmou que a vacinação é o caminho mais rápido e seguro para que a vida volte ao normal o quanto antes.