O auxílio emergencial, que tem sua última parcela neste mês de outubro, deve ser prorrogado com mais seis parcelas.
O objetivo da nova prorrogação, além da pressão política, seria não deixar cerca de 25 milhões de cidadãos brasileiros sem renda durante a pandemia de Covid-19.
Na terça-feira passada (28), o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, afirmou que a pasta tem fortes restrições à prorrogação do Auxílio no formato em que está.
João Roma, ministro da Cidadania defende a possibilidade da medida, mas vem enfrentando resistência principalmente de Paulo Guedes, ministro da Economia.
Caso o Auxílio Emergencial seja realmente prorrogado ele deve vir com outros valores. Atualmente, o benefício fornece aos cidadãos participantes parcelas que variam entre R$ 150 e R$ 375 de acordo com a constituição familiar de cada participante.
Diversos setores do governo vêm discutindo nos últimos dias, sobre a possibilidade de se utilizar a PEC do Precatórios para conseguir uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial por mais alguns meses.
A aplicação do projeto ainda não está totalmente consolidada, uma vez que não possui apoio de parte da equipe econômica. O objetivo de parte do governo, portanto, seria de inserir a prorrogação do Auxílio Emergencial na PEC dos Precatórios. Dessa forma, o Poder Executivo poderia viabilizar o pagamento do benefício de uma forma mais ágil.