Universidade de Marília reforça seu compromisso com a formação humanizada e o impacto social por meio de ações nas comunidades da zona norte
A Universidade de Marília (Unimar) reafirma seu papel de referência no ensino superior com projetos de extensão do curso de Fisioterapia, que vêm transformando realidades em diferentes comunidades de Marília. Por meio de uma sólida parceria com a Prefeitura Municipal, os acadêmicos têm atuado na Atenção Básica de Saúde, desenvolvendo ações que aliam conhecimento técnico, sensibilidade social e compromisso com a melhoria da qualidade de vida da população.
Os projetos, desenvolvidos há três anos, surgiram da observação direta das condições de vida das famílias atendidas e da necessidade de levar orientação, prevenção e promoção da saúde além das clínicas e consultórios. “A proposta é aproximar o aluno da realidade da comunidade, compreendendo suas condições e oferecendo soluções práticas e acessíveis”, explica o coordenador do curso, professor doutor Mauro Audi.
Formação técnica aliada ao compromisso humano
De acordo com Mauro Audi, a metodologia ativa aplicada nos projetos permite que o aluno vivencie situações reais e aprenda a adaptar condutas conforme o contexto social. “Não podemos recomendar o que não é possível para o paciente. Nosso objetivo é orientar com base na realidade, considerando onde ele mora, como vive e quais recursos tem à disposição”, destaca o coordenador.
A iniciativa reforça a missão institucional da Unimar de formar profissionais éticos, técnicos e humanizados, preparados para atuar de forma integral e sensível às desigualdades. Nos projetos, os estudantes desenvolvem habilidades de comunicação, empatia e escuta, fundamentais para o exercício responsável da fisioterapia.
Projetos que fazem a diferença
Os projetos de extensão abrangem temas como saúde da mulher, cuidados com a postura, prevenção de quedas, envelhecimento saudável e fortalecimento muscular, atendendo públicos diversos — de adolescentes a idosos. O trabalho é multidisciplinar, envolvendo turmas do segundo ao quinto ano do curso.
“Os estudantes fazem levantamentos em campo, retornam à sala de aula para discussão dos casos e planejam novas estratégias, que são colocadas em prática e reavaliadas continuamente. É um ciclo permanente de aprendizado e melhoria”, detalha Mauro Audi.
A docente professora mestre Andréa Maria Abud Priedols acrescenta que o contato direto com as comunidades é um divisor de águas na formação acadêmica. “O aluno passa a enxergar a fisioterapia não apenas como técnica, mas como instrumento de transformação social. Ele aprende a adaptar condutas e desenvolver soluções criativas a partir dos recursos disponíveis”, afirma.
Educação que ultrapassa os muros da universidade
Com os projetos, a Unimar consolida sua identidade como instituição voltada à responsabilidade social, aproximando ensino, pesquisa e comunidade. A Clínica de Fisioterapia da Unimar, que já atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), é o ponto de partida para experiências que se estendem às casas e aos bairros, onde os estudantes encontram desafios reais e devolvem à sociedade o conhecimento adquirido.
“O impacto é duplo: a população ganha orientação e cuidado, e os acadêmicos ganham maturidade e visão ampliada do papel do fisioterapeuta”, resume o coordenador.
Comentário do JP Jornal O Popular:
A Universidade de Marília segue reafirmando seu compromisso com a formação de excelência e o desenvolvimento humano. O trabalho realizado pela Fisioterapia da Unimar mostra que o conhecimento, quando aliado à responsabilidade social, tem o poder de transformar vidas.
O JP Jornal O Popular parabeniza a instituição e seus profissionais por fazerem da educação um instrumento de transformação e cidadania.
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