Na noite deste domingo (12), a redação do JP Jornal O Popular recebeu uma denúncia anônima acompanhada de vídeos e áudios que mostram cenas estarrecedoras: uma idosa de 80 anos, moradora da Rua Paulicéia, zona norte de Marília, aparece sendo agredida dentro de casa. As imagens, segundo quem enviou, registram puxões de cabelo, chutes na perna, pisões no pé e agressões verbais — inclusive ameaças diretas ouvidas no material: “eu quebro sua cara”, “vou te matar”, “se você cair dessa cama… eu termino de matar”.
Segundo vizinhos consultados pela reportagem, a polícia já foi acionada em ocasiões anteriores, mas a rotina de violência teria continuado. “Vimos, ouvimos e denunciamos — ninguém aguenta mais”, disse uma moradora, pedindo anonimato. A denúncia aponta que a agressora seria possivelmente a filha da vítima; trata-se, porém, de alegações que devem ser investigadas.
O JP Jornal O Popular repete: As provas estão sob nossa guarda e serão imediatamente encaminhadas às autoridades competentes — Delegacia de Polícia Civil e órgãos de proteção ao idoso. Trata-se de indícios graves de crime: lesão corporal, ameaça e maus-tratos a idoso, condutas que exigem investigação urgente e proteção efetiva.
Por que este caso escancara um problema maior
A violência doméstica contra idosos costuma ser tratada como assunto privado. Aqui, as paredes falam — e o que ouvimos é inaceitável. Quando a suspeita recai sobre um familiar, a ferida é dupla: desaparece o abrigo esperado e surge a traição. A impunidade, dizem moradores, alimenta a repetição. “Eles vão, falam com a família e saem. No outro dia a senhora apanha de novo”, relata uma testemunha.
O que você pode fazer agora
- Em caso de flagrante, ligue 190 (PM).
- Denúncias de maus-tratos a idosos também podem ser feitas pelo Disque 100.
- Quem tiver imagens, nomes ou informações que ajudem a proteger a idosa deve enviar ao nosso canal: WhatsApp (14) 99797-3003 — garantia de sigilo e prioridade no tratamento.
Comentário do JP Jornal O Popular
Recebemos o vídeo, ouvimos as ameaças e sentimos a revolta da rua. Se confirmada a autoria das agressões, que seja aplicada toda a força da lei. Não aceitamos que a brutalidade seja varrida para dentro de casa e esquecida. O JP não vai ficar calado — e cobraremos das autoridades resposta rápida, medida protetiva imediata e responsabilização na Justiça.
Envie sua denúncia: (14) 99797-3003. Sua informação pode salvar uma vida.