O domingo (7) foi marcado por tensão política e discursos inflamados na Avenida Paulista, em São Paulo. O pastor Silas Malafaia voltou a protagonizar uma fala polêmica ao reagir à sua inclusão no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura tentativa de obstrução das investigações sobre o 8 de janeiro.
Com tom desafiador, Malafaia disparou:
“Estava demorando para chegar minha vez! Me incluíram numa investigação porque dei minha opinião. É crime dar opinião? É crime aconselhar? É crime influenciar? Somos seres sociais, todos influenciam e são influenciados.”
O pastor acusou o ministro Alexandre de Moraes de “perseguição religiosa” e voltou a chamá-lo de “ditador de toga”, inflamando a multidão que lotava a avenida.
Malafaia também fez críticas diretas ao presidente Lula, afirmando que o país vive um cenário de “censura velada e perseguição política”, enquanto elogiou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontando-o como “um líder equilibrado em meio ao caos político”.
No final, emocionado, Malafaia falou diretamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ausente do ato por estar em prisão domiciliar:
“Presidente, estamos com o senhor! Não vamos desistir. Essa luta é pela liberdade, é pelo Brasil.”
A manifestação, organizada sob o lema “Reaja, Brasil”, defendeu a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro e pediu o impeachment de Alexandre de Moraes. Entre os presentes estavam Michelle Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e lideranças da oposição. Já Flávio Bolsonaro participou de uma mobilização paralela em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Essa foi a segunda grande manifestação da direita sem a presença de Bolsonaro. O último ato reuniu cerca de 37,6 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Público da USP.
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