Mulher é presa no RN após se passar por juíza, advogada e até “chefe da Interpol”

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Uma mulher identificada como Célia Soares de Brito foi presa em flagrante, na última quarta-feira (20), em Mossoró/RN, sob acusação de uso de documentos falsos. A suspeita se apresentava como diversas autoridades — entre elas juíza, promotora, desembargadora, advogada, juíza militar e até “chefe da Interpol”.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a prisão ocorreu após o motorista de aplicativo que a transportava desconfiar das contradições em suas falas e do excesso de bagagens para uma viagem de curta duração. Ele procurou apoio no posto policial localizado na BR-304, saída para Fortaleza, onde a situação foi verificada.

Documentos adulterados

Na abordagem, a mulher apresentou documentos com indícios claros de falsificação, incluindo uma carteira da OAB, sem chip e com dados inconsistentes, pertencentes a um advogado regularmente inscrito no Paraná. Também foi apreendido um certificado de posse em cargo público, igualmente falsificado.

Célia foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Mossoró, onde a fraude foi confirmada. O celular da suspeita foi apreendido, enquanto a mãe e a filha, que a acompanhavam na viagem, foram ouvidas e liberadas.

Audiência de custódia

No dia seguinte (21), durante audiência de custódia, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) concedeu liberdade provisória mediante fiança de dois salários mínimos.

Além da fiança, a Justiça determinou medidas cautelares, como:

  • comparecimento obrigatório a todos os atos do processo;
  • proibição de mudança de residência sem autorização judicial;
  • restrição de ausência do domicílio em São Paulo por mais de oito dias sem comunicação prévia.

Investigação continua

A mulher foi autuada em flagrante por uso de documento falso. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura se outras pessoas foram prejudicadas pela atuação da suspeita.

Comentário do JP Jornal O Popular
O episódio chama a atenção para a ousadia no uso de documentos falsos e reforça a importância da checagem rigorosa das informações pelas autoridades. O JP segue acompanhando o caso e trazendo informações de forma clara e responsável aos leitores.

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