Na manhã da última sexta-feira (1), o caldo quase entornou em Marília. Graças à rápida atuação da Polícia Militar do 9° BPM/I, um caso grave de violência doméstica com porte ilegal de arma de fogo foi contido antes que o pior acontecesse. Como diz o ditado: onde há fumaça, há fogo — e nesse caso, o fogo vinha carregado e engatilhado.
Tudo começou por volta das 9h40, quando a PM recebeu informações sobre uma briga feia entre um casal no Jardim Bandeirantes. Segundo relatos, o marido, enraivecido, estaria a caminho da casa da esposa — e o detalhe que acendeu o sinal vermelho: ele estaria armado e com más intenções.
Ao chegarem no local, os policiais perceberam logo de cara que a tensão estava no ar. O casal demonstrava nervosismo, e não era para menos. A mulher relatou que havia sido ameaçada anteriormente e que, naquele dia, o marido teria dito que voltaria armado para tirar sua vida. Ela ainda afirmou que a arma estaria dentro do carro, estacionado na garagem.
Dito e feito. Após ser questionado, o homem confessou que havia, sim, uma arma no veículo. Os policiais encontraram uma pistola Taurus calibre .380, municiada com 19 projéteis — um deles já na câmara, pronto para disparar. A casa virou delegacia naquele instante. O suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado direto para a Delegacia de Defesa da Mulher. Lá, a arma foi apreendida, a prisão ratificada, e ele ficou à disposição da Justiça.
Uma ação rápida, eficiente e que provavelmente evitou mais um capítulo trágico nas páginas da violência doméstica, que insiste em assombrar lares pelo Brasil.
JP Jornal O Popular comenta:
Não há espaço para o machismo armado nem para o amor que vira ameaça. Briga de casal não se resolve no gatilho! Parabéns à Polícia Militar pelo trabalho firme. Que a justiça siga de mãos dadas com a proteção à vida.
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