Por JP Jornal O Popular – Marília e Região
Quando a Petrobras anunciou uma redução de 14% no preço do gás natural, muita gente pensou: “É agora que o bolso vai sentir alívio!” Mas, na prática, a história está parecendo mais com aquele ditado do “prometer e não cumprir”. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) entrou no jogo para cobrar explicações das distribuidoras que estão segurando a onda e garantindo um desconto para o consumidor que mal chega a 2%.
Segundo o secretário Wadih Damous, a surpresa foi geral: as 11 distribuidoras consultadas disseram que não têm como repassar o desconto integral. Para se ter ideia, a redução real na bomba e no botijão deve ficar entre 1,39% e 1,45%, tanto para o Gás Natural Veicular (GNV) quanto para o gás de cozinha. Quem diria que, de um corte de 14%, só sobraria migalha?
O que se tem é o velho jogo de empurra. A Senacon notificou as empresas e deu um prazo curtíssimo: 48 horas para elas explicarem esse “mi-mi-mi” de que não conseguem repassar o desconto. Se as desculpas não forem boas, as distribuidoras podem levar multa pesada, que pode chegar até R$ 13 milhões.
E tem mais: o presidente Lula, de olho na situação, pediu que a Senacon fosse firme. Afinal, ninguém quer ver o consumidor virar “pato”, pagando mais caro por um desconto que nunca chega de verdade no bolso.
Há ainda suspeita de que as distribuidoras podem estar combinando o jogo nos bastidores para manter os lucros altos — e isso, meu amigo, é “mais caro que cachorro quente em festa de aniversário”.
Enquanto isso, a população fica naquela situação: querendo acreditar na promessa, mas com o pé atrás. A esperança agora é que a “vaca vá para o brejo” para quem tentar dar o “golpe” no preço do gás.
Comentário do JP Jornal O Popular:
No país do “jeitinho”, não podemos aceitar que a redução anunciada pela Petrobras vire jogo de empurra e maquiagem de números. O povo merece transparência e respeito, e o gás — essencial na cozinha de todo brasileiro — precisa chegar com preço justo. Fique ligado, porque aqui no JP Jornal O Popular a gente não deixa passar nada!
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