Dois homens foram presos em flagrante durante uma operação da Polícia Civil de Marília, na última segunda-feira (29), acusados de vender anabolizantes ilegalmente. A ação recebeu o nome de “Fake Natty”, uma referência irônica a quem ostenta músculos supostamente naturais, mas com uma ajudinha ilegal.
A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em quatro endereços da cidade. E o que era para ser casa virou farmácia do crime: comprimidos, frascos injetáveis, seringas, agulhas e uma penca de produtos falsificados que prometiam o corpo dos sonhos, mas entregavam risco à saúde.
Um dos alvos é dono de uma academia, onde também foram encontrados anabolizantes ilegais. Já o outro, operava parte do esquema em casa. Um terceiro suspeito segue sendo investigado. A casa caiu depois que os investigadores comprovaram a venda via mensagens de celular — ou seja, além de tudo, deixaram rastro digital.
Os envolvidos poderão responder por crimes graves, como falsificação e adulteração de produtos terapêuticos, previstos no artigo 273 do Código Penal. Vale lembrar que esse artigo é considerado crime hediondo — ou seja, sem fiança e com penas pesadas.
A polícia segue investigando se há mais envolvidos no esquema e como os produtos chegavam até os suspeitos. O delegado responsável classificou o caso como “um risco à saúde pública disfarçado de ganho estético rápido”.
JP Jornal O Popular comenta:
“É como diz o ditado: ‘quem muito se adianta, tropeça na própria pressa’. Buscar atalho pra musculatura pode acabar em beco sem saída… e com vista pra grade! Que sirva de alerta: saúde não se compra no mercado paralelo. E se a promessa for milagre, desconfie — pode ser golpe ou até crime.”
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