Um acidente ambiental de grandes proporções atingiu Marília nesta semana: cerca de 3 mil litros de óleo diesel foram despejados no córrego São Jorge, que deságua no conhecido Rio do Peixe. O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira (28), no km 344 da SP-333 (Rodovia Rachid Rayes), após um caminhão-tanque apresentar problemas mecânicos e vazar a carga perigosa diretamente na rede de drenagem.
Segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o eixo cardan do caminhão se soltou e perfurou o tanque, fazendo com que todo o combustível escorresse por uma canaleta de água pluvial até o córrego. Como dizem por aí: “onde passa boi, passa boiada… e agora, passou diesel também!”
Na manhã desta terça-feira (29), técnicos da Cetesb utilizaram drone para sobrevoar a área e dimensionar a extensão do estrago ambiental. O objetivo é mapear os danos causados e definir as medidas de mitigação que serão adotadas. “Água e óleo não se misturam, mas o prejuízo é de todos”, comentou um morador da região que ficou indignado com a cena.
Além da Cetesb, equipes da concessionária que administra a rodovia e de uma empresa especializada estão trabalhando na limpeza e remoção do produto. A autuação da empresa responsável pelo caminhão também está no radar, já que sanções administrativas deverão ser aplicadas após a conclusão da análise técnica.
O córrego São Jorge, atingido diretamente, é afluente do Rio do Peixe, que nasce em Garça (SP) e abastece diversas regiões. Um vazamento como esse não apenas contamina a água, como coloca em risco a fauna aquática, o solo e a saúde dos moradores.
Comentário do JP JORNAL O POPULAR
É como diz o ditado: “de grão em grão, a galinha enche o papo” — e de litro em litro, o rio vai sendo envenenado. Situações como essa mostram a importância da manutenção dos veículos de carga e da fiscalização rigorosa. A natureza cobra caro, e quem paga essa conta é sempre a sociedade. Que não fique só no drone e na multa!
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