Com apoio da Secretaria da Educação, iniciativa pioneira usa recurso pedagógico para garantir participação segura e tranquila das crianças neurodivergentes
Por JP Jornal O Popular 📍
Em Marília, o mês de junho chegou com bandeirinhas no céu e inclusão no coração. A Prefeitura, sob a liderança do prefeito Vinícius Camarinha, está mostrando que festa boa é aquela onde cabe todo mundo — inclusive as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Através da Secretaria Municipal da Educação, foi criada uma ação de ponta chamada “História Social da Festa Junina”, voltada especialmente para alunos autistas da rede pública. A ideia é simples, mas poderosa: por meio de recursos visuais e linguagem acessível, as crianças conseguem entender o que vai acontecer no evento e se preparar emocionalmente para sons, cores e interações que fazem parte das celebrações.
🔸 “A História Social proporciona previsibilidade e segurança, ajudando as crianças a se sentirem mais tranquilas e incluídas. É um passo importante para tornar o ambiente escolar mais acolhedor e acessível para todos”, afirmou a secretária de Educação, professora Rosemeire Frazon.
📚 A voz das famílias
A ação caiu como uma luva para muitas famílias marilienses. A mãe Michele Nunis, por exemplo, se emocionou com o gesto.
“Recebi o material com o maior carinho. Foi a primeira vez que vi algo tão específico ser pensado para o bem-estar dos meus filhos. A História Social nos deu segurança e pertencimento. A Prefeitura está de parabéns por essa atenção especial”, afirmou Michele, mãe dos pequenos Arthur e Leonardo, alunos da EMEF Prof. Reny Cordeiro.
Quem também fez coro ao elogio foi Camila Aparecida Fonseca, presidente da AMANDIM – Associação de Mães de Autistas e Neurodivergentes de Marília.
“A iniciativa ajuda muito a diminuir a ansiedade das crianças, melhora o comportamento e fortalece o vínculo escola-família. É um suporte real, e não só no papel”, destacou.
🎯 O que são Histórias Sociais?
As Histórias Sociais foram desenvolvidas pela educadora americana Carol Gray. Trata-se de uma ferramenta usada no mundo todo para preparar crianças com autismo para situações do dia a dia. Elas explicam com clareza o que vai acontecer, o que se espera delas e como podem reagir — sempre respeitando o tempo e o jeito de cada um.
Em Marília, a aplicação dessa metodologia mostra que o município está antenado com o que há de mais moderno e sensível na educação inclusiva.
📢 JP JORNAL O POPULAR comenta:
Quem planta respeito, colhe inclusão. Em tempos de tanta intolerância, ver uma gestão pública como a de Vinícius Camarinha colocar o ser humano no centro da política pública é, literalmente, uma festa! Que outras cidades dancem essa quadrilha do bem — onde ninguém fica de fora.
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Aqui, a informação corre ligeira como sanfoneiro em noite de arraial!