“Quando a esmola é demais, o santo desconfia”… mas no caso dos pedágios, a ‘esmola’ virou cobrança!
A partir desta quarta-feira (4), motoristas que circulam por oito rodovias do centro-oeste paulista vão sentir no bolso o peso do novo reajuste de 5,5% nas tarifas de pedágio. O aumento segue a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mediu exatamente essa alta de 5,5% entre maio de 2024 e abril de 2025.
A medida, claro, já está gerando burburinho nas redes sociais e nas rodas de conversa. Afinal, quem precisa pegar estrada com frequência já sabe: “pau que bate em Chico, bate em Francisco”… e nesse caso, a pancada é no bolso de todo mundo — seja caminhoneiro, viajante ou trabalhador comum.
Confira as praças de pedágio que vão pesar mais na sua próxima viagem:
📌 Cabrália Paulista – SP-293, Km 2
📌 Dois Córregos – SP-225, Km 143,8
📌 Garça – SP-294, Km 425,7
📌 Jaú – SP-225, Km 199,4
📌 Oriente – SP-294, Km 474,8
📌 Paraguaçu Paulista – SP-284, Km 458,3
📌 Piratininga – SP-294, Km 370
📌 Torrinha – SP-304, Km 255,8
Segundo os contratos de concessão firmados com o Governo do Estado, o reajuste é legal e previsto anualmente. Mas na prática, muita gente questiona: cadê a melhoria proporcional nas estradas, sinalização, segurança e atendimento ao usuário?
“Andar pela região tá parecendo pagar carnê. Cada viagem é uma prestação nova!”, reclamou um motorista de Garça que precisa rodar diariamente entre cidades para trabalhar.
Alívio só pra quem usa tag…
Quem usa pagamento eletrônico com tags ainda tem algum alívio:
5% de desconto fixo na tarifa
Desconto de Usuário Frequente (DUF), que pode chegar até 90% para veículos de passeio que usam sempre a mesma praça e no mesmo sentido ao longo do mês.
Ou seja, se você passa quase todo dia no mesmo pedágio, esse benefício pode valer mais que um cafezinho forte na beira da estrada!
COMENTÁRIO JP JORNAL O POPULAR:
“O povo do centro-oeste paulista trabalha, rala, acorda cedo e ainda tem que pagar cada vez mais pra ir e vir. A conta não fecha! Reajuste é legal, mas também é moral? Onde estão os retornos pro cidadão? Com tantos aumentos, fica difícil ‘pegar a estrada’ sem pensar duas vezes. Afinal, como já diziam os antigos: ‘quem não chora, não mama’… e o motorista anda chorando faz tempo!”
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