Daqui a dois dias: Trio acusado de assassinato no Alto Cafezal será julgado em Marília

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Crime teria começado por causa de briga em jogo de futebol; pena pode chegar a 70 anos

Na próxima quarta-feira (14), às 9h30, o Fórum de Marília será palco de um dos julgamentos mais esperados do ano. Serão julgados Marcos Vinícius da Silva de Souza (o “Marquinhos”), Pablo Dias Correa Chaves, e Douglas de Oliveira Morais (o “Neno”), acusados de matar a tiros Mauro Pereira da Silva Junior, o “Dino”, em novembro de 2022, no bairro Alto Cafezal.

Além do homicídio, o trio também responde por duas tentativas de assassinato, ocorridas no mesmo episódio. Eles seguem presos desde o inquérito.

Desentendimento bobo virou tragédia
Segundo a Polícia Civil, tudo começou com um desentendimento entre “Neno” e Guilherme Pereira de Andrade durante uma partida de futebol no bairro Cavalari. A discussão virou briga e acabou em ameaças. Horas depois, os envolvidos se reencontraram — e a confusão virou caso de polícia.

Tiro certeiro… na pessoa errada
Guilherme foi para casa, na Rua Antônio Gimenez Castilho, onde estava com Mauro e um amigo. Os acusados chegaram ao local em motocicletas e houve intensa troca de tiros. Um dos disparos, que seria para Guilherme, atingiu Mauro na perna esquerda, rompendo uma artéria e causando sua morte por hemorragia.
“O projétil não foi localizado. A vítima nem fazia parte da briga inicial”, explicou o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio.

Réus podem pegar até 70 anos de cadeia
O Ministério Público acusa o trio por homicídio qualificado por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima, além de duas tentativas de homicídio. Se condenados, podem cumprir até 70 anos de prisão.

📍 Atenção, Marília: o JP Jornal O Popular estará acompanhando tudo direto do Tribunal do Júri e trará os principais detalhes com exclusividade para seus leitores.

JP Jornal O Popular comenta:
Quando a razão sai de campo e a violência entra em jogo, é a sociedade que perde. Mauro, que nada tinha a ver com o conflito, pagou com a própria vida. Agora, cabe à Justiça decidir se a resposta estará à altura dessa perda.

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