Luz no fim do túnel!
“Quem não tem colírio, usa óculos escuros”, já dizia o ditado… e quem não tem dinheiro, agora pode ter luz de graça em casa.
O Governo Federal está preparando uma proposta que promete zerar a conta de energia para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. A ideia, comandada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), é garantir o que o Palácio do Planalto chama de “justiça tarifária”.
Quem vai ter a conta de luz gratuita?
Segundo o plano, cerca de 4,5 milhões de famílias, o que representa aproximadamente 16 milhões de pessoas, não vão pagar nada de energia elétrica — desde que o consumo não ultrapasse 80 kWh por mês.
Passou disso? Paga só o que exceder.
Exemplo: Se a família consumir 90 kWh, vai pagar apenas pelos 10 kWh a mais.
Quem tem direito?
Pra entrar nessa, é preciso:
- Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico);
- Ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo;
- Ou ser idoso ou pessoa com deficiência que recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada);
- Comunidades indígenas e quilombolas também estão incluídas.
Além disso, quem tiver renda entre meio e um salário mínimo por pessoa pode ganhar desconto parcial, chamado de Desconto Social.
De onde vai sair o dinheiro pra pagar essa conta?
A proposta do governo vai custar R$ 4,45 bilhões no início, mas já tem um plano pra equilibrar a balança:
- Reduzir os subsídios das energias renováveis, como solar, eólica, biomassa e PCHs (pequenas hidrelétricas).
- A economia com essa medida pode chegar a R$ 10 bilhões ao longo dos anos, conforme os contratos forem vencendo.
Ou seja, vai sair um pouco mais do bolso do consumidor comum, com aumento médio de 0,9% na conta de luz. Mas o Governo garante que a conta vai fechar.
Justiça social e alívio no bolso
A ideia do Ministério é simples: quem pode menos, paga menos — ou nada. E quem pode mais, ajuda a manter o sistema. Um esforço coletivo em nome da dignidade de quem precisa.
JP Jornal O Popular comenta:
“Luz é direito, não luxo. A nova tarifa social é uma esperança acesa na vida de quem vive no aperto. Que essa energia mova a transformação que o Brasil precisa.”
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