
“Quem deveria proteger virou ameaça, e o lar virou campo de guerra.”
Na calada da madrugada de terça-feira (1), uma mãe viveu momentos de terror nas mãos de quem deveria ser seu porto seguro: o próprio filho. A ocorrência, registrada em Tupã, terminou com a prisão em flagrante de um homem por violência doméstica contra a própria genitora.
Eram meia-noite em ponto quando a polícia recebeu o chamado de socorro. A equipe agiu rápido e, ao chegar na residência, encontrou a mulher com hematomas visíveis no braço e um olho roxo, marcas da brutalidade do filho. E o cenário era de destruição: porta da cozinha amassada, armário com portas arrancadas, quarto com buracos na madeira. Um verdadeiro retrato do caos dentro de casa.
Segundo a vítima, as agressões são frequentes, tanto físicas quanto psicológicas, e acompanhadas de ameaças de morte. O motivo? O filho, usuário de drogas, recorre à violência sempre que quer dinheiro para sustentar o vício.
“Ele me bate, grita, quebra tudo… diz que vai me matar se eu não der o que ele quer”, contou a mãe, em lágrimas.
Com base nas evidências — e nos danos visíveis à residência — o agressor foi preso em flagrante e levado à Central de Polícia Judiciária de Tupã, onde permaneceu à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.
“Casa de mãe devia ser santuário, não campo de batalha.” Infelizmente, cada vez mais casos como esse mostram que o inimigo, às vezes, dorme no quarto ao lado.
A Polícia reforça: violência doméstica não é assunto de família — é caso de polícia.
E como diz o ditado: “Antes um filho preso, do que uma mãe enterrada.”
Comentário do JP JORNAL O POPULAR:
“O amor de mãe é imenso, mas tem limites — e o limite é a violência. Que o caso de Tupã sirva de alerta para tantas outras famílias destruídas pelo vício e pelo silêncio. Denunciar é salvar vidas.”
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