
“Transporte escolar irregular é igual pneu careca: uma hora derrapa!”
Fiscalização na SP-300 em Lins flagra 8 veículos escolares com irregularidades
Na noite da última quarta-feira (19), a Polícia Rodoviária bateu o olho e não deixou passar: uma blitz na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Lins, revelou que o transporte escolar por ali tá mais pra escola do improviso do que da segurança.
De 12 veículos abordados — entre ônibus e vans escolares — oito apresentavam irregularidades, e não foi pouca coisa não. Teve de tudo um pouco: motorista sem o Curso de Transporte de Escolares, pneu careca igual pensamento de quem esqueceu a responsabilidade em casa, cronotacógrafo fora dos conformes e até transporte remunerado sem autorização, o famoso “bico disfarçado”.
Resumo do samba do transporte maluco:
- 3 motoristas sem curso obrigatório;
- 1 veículo com pneu tão liso que dava pra usar como espelho;
- 3 com cronotacógrafo irregular;
- 1 fazendo transporte pago na surdina, sem autorização.
A operação foi minuciosa. Os policiais checaram documentos dos motoristas e dos veículos, olharam tudo: freios, iluminação, cinto de segurança, pneus e até aquele equipamento obrigatório que ninguém lembra o nome, mas é importantíssimo — o tal do tacógrafo.
Segundo a Polícia Rodoviária, as infrações que exigiam medida administrativa de retenção foram resolvidas na hora com a presença de condutor habilitado. Ou seja, ninguém ficou a pé, mas o puxão de orelha foi dado com gosto.
“Cavalo dado não se olha os dentes”, mas van escolar sem vistoria se olha sim — e de lupa!
A fiscalização não é novidade. Essas operações acontecem com frequência pelo estado. Só que desta vez, os olhos da lei estavam voltados especialmente pra Lins.
Comentário do JP Jornal O Popular
Transporte escolar deve ser sinônimo de segurança, não de loteria. Quando se coloca uma criança dentro de um veículo, se coloca também o coração de uma família inteira. Não dá pra brincar com isso. Que essa fiscalização sirva de alerta e não de rotina. Porque, no fim das contas, “quem não ouve conselho, ouve sirene!”
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