Garçom é condenado a 14 anos de prisão por atear fogo e esfaquear colega de trabalho

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Violência e vingança: Garçom que ateou fogo e esfaqueou colega em Birigui é condenado a 14 anos de prisão

Se a justiça tarda, mas não falha, essa condenação prova que a lei ainda tem seu peso. O homem de 25 anos, que em um surto de fúria transformou um desentendimento em cena digna de filme de terror, foi condenado nesta quinta-feira (13) a 14 anos de prisão por tentativa de homicídio triplamente qualificado. O crime aconteceu na noite de 24 de junho de 2022, em uma lanchonete de Birigui (SP), onde tanto o agressor quanto a vítima trabalhavam.

Como diz o ditado, “quem com fogo fere, com a justiça será ferido”. O réu, que trabalhava como garçom, foi sentenciado em regime fechado pelo Tribunal do Júri da cidade. Os jurados não tiveram dúvidas: o crime foi cometido por motivo torpe, com uso de fogo e de forma que dificultou a defesa da vítima. E ainda cabe recurso.

Crime brutal registrado por câmeras

As imagens das câmeras de segurança da lanchonete não deixaram espaço para versões diferentes. O vídeo flagrou o momento exato em que o agressor, do lado de fora do comércio, pega um balde, joga álcool sobre o colega de 30 anos e risca o fósforo da maldade. Em questão de segundos, a vítima estava em chamas e correu desesperadamente para dentro do estabelecimento, tentando se proteger atrás de um balcão.

Mas a brutalidade não parou por aí: sem dar espaço para a vítima respirar, o réu o perseguiu e, com um facão em mãos, desferiu golpes certeiros. Funcionários e clientes da lanchonete intervieram, evitando o pior. A Polícia Militar foi acionada imediatamente.

Justiça servida: agressor atrás das grades

A vítima foi socorrida e levada à Santa Casa de Birigui, mas devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser transferida para um hospital especializado em queimaduras em Marília (SP). O agressor, preso em flagrante no dia do crime, confessou a intenção de matar o colega após uma discussão motivada por atraso na entrega dos pedidos. Desde então, permaneceu na prisão até o julgamento.

A Polícia Civil agiu rápido, reuniu provas e indiciou o acusado. O Tribunal de Birigui fez sua parte, e agora ele pagará pelo que fez. “Cada um colhe o que planta”, e desta vez, a colheita veio em forma de uma pena severa.

Comentário JP Jornal O Popular

Violência no local de trabalho é um problema que assombra nossa sociedade, e esse caso choca pela crueldade. Enquanto muitos enfrentam dificuldades diárias para manter seus empregos, cenas como essa mostram que algumas pessoas perdem completamente o controle. A justiça foi feita, mas o trauma fica. Fica também o alerta: antes de agir no calor do momento, pense duas vezes, pois “a língua pode ser afiada, mas um erro pode ser fatal”.

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