
Quem não respeita a lei, logo se encontra com a mão da justiça. E foi isso que aconteceu na manhã de segunda-feira, 3 de março, no bairro Flândria, em Pompéia. A Polícia Militar foi acionada por volta das 10h39 para atender uma ocorrência de desinteligência entre um casal.
O que parecia ser mais uma discussão doméstica rapidamente tomou proporções alarmantes. A vítima, uma mulher de 39 anos, já havia registrado uma medida protetiva contra seu ex-marido, um homem de 41 anos, após ele tê-la ameaçado horas antes. Quando a PM chegou ao local, o homem já havia fugido, mas a situação não acabou ali.
Os policiais, em patrulhamento, se depararam com o indivíduo na Rua Epaminondas de Toledo Piza. Na tentativa de abordagem, ele, mostrando que não estava disposto a colaborar, fugiu em disparada. A perseguição teve início, e o homem não só ignorou a ordem de parada, como ainda investiu contra um dos policiais. O outro militar tentou neutralizar a ameaça com a arma de incapacidade neuromuscular, um equipamento de choque, mas o acusado seguiu em fuga, fazendo dos seus passos uma corrida contra o inevitável.
A perseguição, no entanto, não durou muito. O homem foi detido na Rua Quintino Bocaiuva, onde, durante a revista pessoal, a polícia encontrou três aparelhos celulares. Ele não soube explicar a origem dos dispositivos, que foram apreendidos pela PM. Resultado: o ex-marido da vítima recebeu voz de prisão e foi algemado, garantindo a segurança de todos durante a detenção.
Na Central de Polícia Judiciária de Marília, o homem foi formalmente acusado de descumprimento de medida protetiva, injúria, ameaça, resistência e violência doméstica. A delegada de plantão não teve dúvidas: o ex-marido foi mantido preso em flagrante.
A história segue, mais uma vez, mostrando que “quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Não é de hoje que a lei vem tentando barrar o ciclo de violência doméstica, e esse caso em Pompéia é um claro exemplo de como os agressores pagam o preço de sua intolerância com a justiça.
Comentário do JP Jornal O Popular
É lamentável ver situações como esta, em que a violência continua a marcar a vida de tantas pessoas. A justiça tem seus mecanismos, mas o mais importante é lembrar que nenhum tipo de agressão, seja física ou emocional, tem justificativa. O cumprimento das medidas protetivas é essencial para a proteção das vítimas e para garantir que a lei prevaleça. Afinal, “a justiça tarda, mas não falha”.
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