“Promotor Rejeita Acusação de Fraude e Valida Campanha de Burcão como Exemplo de Perseverança Política”

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Fraude à cota de gênero? Justiça Eleitoral analisa candidaturas polêmicas em Marília

“Quem planta vento, colhe tempestade”, já diz o ditado popular. No cenário político de Marília, uma ação judicial que envolve o Democracia Cristã (DC) levantou poeira e colocou em debate a autenticidade de candidaturas femininas no último pleito eleitoral.

Nos autos do processo nº 0600422-38.2024.6.26.0070, José Carlos Albuquerque acusa Alexandre Sala, Bruna Gonçalves Novo Carvalho, Patrícia Modesto de Moura e Guilherme Fernando dos Reis, conhecido como Burcão, de promoverem candidaturas fictícias de Bruna e Patrícia, supostamente para cumprir a cota de gênero prevista por lei. Segundo o autor, ambas as candidatas não realizaram campanhas significativas e obtiveram votos inexpressivos – 15 e 4, respectivamente.

Burcão, o segundo candidato a vereador mais votado em Marília, com 3.420 votos, destacou-se no cenário político como uma figura popular e ativa, sendo conhecido por seu trabalho social e dedicação às comunidades mais vulneráveis. Esta semana, ele será diplomado como o vereador da periferia mais votado da história de Marília, consolidando sua trajetória como representante das comunidades que mais precisam de atenção e políticas públicas.

Defesa: “Candidaturas reais, mas modestas”
Bruna e Patrícia argumentam que, apesar dos números baixos, suas campanhas foram legítimas. Elas alegam dificuldades financeiras e estruturais, ressaltando que o partido não recebeu fundo eleitoral, o que obrigou os candidatos a usarem recursos próprios ou doações. Patrícia, ainda, trouxe à tona questões de saúde, como depressão e epilepsia, que limitaram sua capacidade de campanha.

Alexandre Sala, presidente do partido, defendeu que materiais de campanha, como “santinhos” e adesivos, foram providenciados às candidatas.

Burcão, por sua vez, foi enfático ao destacar sua visão sobre a importância da renovação e do papel da periferia na política:

Fala de Burcão:
“Eu venho das ruas, da várzea, do lugar onde a voz do povo ecoa mais alto, mas muitas vezes é ignorada. Quando olho para a Patrícia e a Bruna, vejo pessoas que, assim como eu, sonham em mudar a realidade da nossa cidade, mesmo enfrentando as maiores dificuldades. Quem acha que mulher não tem força na política está fora do jogo! E eu não estou aqui só para fazer discurso bonito; estou aqui para mostrar que a periferia, que a nossa gente, pode ser ouvida e respeitada. Vamos virar o jogo, porque, como dizem lá no bairro, quem tem raiz forte nunca cai de vez!”

O veredito: “Nem tudo é o que parece”
A Justiça Eleitoral concluiu que, embora as campanhas tenham sido limitadas, não há provas concretas de que as candidaturas foram fictícias. O juiz considerou insuficientes os elementos apresentados para comprovar que as ações de Bruna e Patrícia tinham o objetivo de burlar a cota de gênero. Com base na legislação eleitoral, fraudes dessa natureza exigem comprovação robusta, como votação zerada ou ausência total de atos de campanha, o que não foi o caso.

Comentário do JP Jornal O Popular:
“No jogo político, nem todo lance é falta, mas o eleitor merece transparência no placar. Marília, que tanto clama por renovação, precisa de mulheres na política para virar a mesa e trazer representatividade verdadeira. E, com Burcão mostrando que a periferia tem vez e voz, o cenário político ganha novas cores. Como bem dizem, ‘quem trabalha com a verdade, colhe respeito.’ Por aqui, seguimos atentos!”

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