“DNA no Airbag Desvenda Mistério e Coloca Contrabandistas e Homicidas Atrás das Grades em Marília”

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DNA no airbag: justiça fecha o cerco contra contrabandistas e homicidas em Marília

Marília, cidade que não dorme no ponto, viu mais um caso que prova que a ciência é uma aliada poderosa da lei. Após um acidente que chocou a região em 2017, a coleta de DNA no airbag de um veículo foi a peça-chave para condenar dois homens pelos crimes de homicídio doloso e contrabando. O desfecho desse caso traz justiça para Neuza Barreto Félix Batista, vítima fatal da colisão, e reitera que, como diz o ditado, “a mentira tem perna curta”.

O caso que parou Marília

A tragédia aconteceu no cruzamento das ruas João de Freitas Caires e Benedito Mendes Faria. O veículo dos réus colidiu violentamente contra o carro em que estavam Neuza e seu marido. Neuza perdeu a vida no local devido a um politraumatismo, enquanto seu marido ficou ferido e foi levado ao hospital.

Para piorar, o carro dos criminosos ainda invadiu um estabelecimento comercial antes de ser abandonado às pressas. Dentro do veículo, uma carga de 27 mil maços de cigarros contrabandeados, avaliada em R$ 137 mil, revelava que o crime era parte de um esquema maior.

A ciência no banco do motorista

Com os réus desaparecidos, a tecnologia entrou em cena. A coleta de DNA no airbag acionado durante o impacto apontou Marcos Paulo Santos Cintra como o condutor do veículo. Ele recebeu uma condenação de 18 anos e 15 dias de prisão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio doloso qualificado e contrabando.

Já Welton de Alencar Máximo Fabrin, que inicialmente foi apontado como o motorista, foi absolvido dessa acusação, mas acabou sentenciado a dois anos e três meses de prisão, em regime semiaberto, por atuar como batedor da carga ilícita. Como diz o povo, “quem anda com porcos, farelo come”.

A força da lei

A sentença representa um marco na busca por justiça e mostra que, em Marília, os crimes não ficam impunes. As famílias das vítimas podem encontrar um pouco de alívio sabendo que a verdade prevaleceu e que os responsáveis pagarão por seus atos.

JP Jornal O Popular comenta: “Nesse caso, a justiça mostrou que não basta correr; é preciso enfrentar as consequências. Mais uma vez, a ciência e o trabalho policial caminharam juntos para garantir que os culpados não escapassem da lei.”

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