Vereadores aprovam orçamento bilionário e rejeitam CP contra Daniel Alonso em sessão movimentada
Na sessão ordinária desta segunda-feira (2), a Câmara de Marília protagonizou um verdadeiro “bate e volta” político. Com um orçamento geral para 2025 na casa de R$ 1,7 bilhão aprovado, recheado de 110 emendas, os vereadores decidiram deixar a CP (Comissão Processante) contra o prefeito Daniel Alonso (PL) mofando no arquivo. “É como diz o ditado: quem tem amigos, tem tudo”, brincou um internauta nos bastidores.
Onde vai parar o dinheiro?
A peça orçamentária, que prevê receitas e despesas de R$ 1.753.938.708,00, destacou a Saúde como a menina dos olhos do próximo ano, com R$ 428 milhões destinados à pasta. Já a Educação ficou com R$ 370,8 milhões, enquanto o Planejamento Econômico receberá R$ 159,3 milhões e a Administração, R$ 128,6 milhões. Em contrapartida, a Secretaria do Meio Ambiente foi tratada como o “primo pobre”, com apenas R$ 3,4 milhões. “A gente respira saúde, mas será que também não precisa respirar ar puro?”, alfinetou um ambientalista local.
As emendas incorporadas ao orçamento contemplam áreas como infraestrutura, educação, saúde e mobilidade urbana. Porém, críticos já questionam se “não é muito barulho por nada”. “É fácil aprovar, difícil é fiscalizar”, comentou um vereador que pediu para não ser identificado.
CP ao arquivo: uma vitória para Daniel Alonso
O pedido de abertura de CP contra Daniel Alonso, por possíveis irregularidades na pavimentação de vias, não vingou. O autor, Ademar Aparecido de Jesus, catador de materiais recicláveis, havia apontado uma suposta fraude processual envolvendo a Codemar. Contudo, a maioria dos edis decidiu que “onde há fumaça, não há fogo”.
A oposição tentou emplacar a investigação, mas o resultado foi um banho de água fria. “Mais fácil pavimentar a lua do que ver essa CP sair do papel”, ironizou um espectador da sessão.
Contas no preto (ou quase isso)
As contas do prefeito Daniel Alonso, referentes aos exercícios financeiros de 2018 a 2021, foram aprovadas, mesmo com pareceres desfavoráveis do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Já o prefeito eleito Vinicius Camarinha (PSDB) teve as contas do seu primeiro mandato, em 2014, ratificadas sem polêmicas.
“É curioso ver quem criticava antes aprovar agora. É como dizem: ‘não se chuta cachorro morto’, mas também não se desafia quem vai estar no poder amanhã”, comentou um político experiente nos corredores.
JP Jornal O Popular comenta
“Mais uma vez, o palco da Câmara Municipal virou um espetáculo à parte. Entre aprovações e arquivamentos, o povo continua esperando por mudanças reais, e não só por promessas nas emendas. Afinal, como diz o velho ditado: ‘em terra de cego, quem tem visão fiscal é rei’. E você, leitor, está convidado a acompanhar de perto esses desdobramentos em nosso canal no WhatsApp: 📲 014997973003. Participe e faça sua voz ser ouvida!”