“Crime Passado, Justiça Presente: O Caso que Marcou Ocauçu Tem Desfecho na Justiça”
Em um desfecho esperado desde 2018, o autônomo Clóvis Artur da Silva foi condenado a oito anos de prisão pelo assassinato de Benedito Pereira Pardeiro. O crime, que chocou a cidade de Ocauçu, a 40 quilômetros de Marília, teve sentença proferida na última quarta-feira (27), marcando mais um capítulo de uma história que mostrou que a justiça pode demorar, mas chega.
O julgamento
O júri popular acolheu a tese do promotor Rafael Abujamra, que apresentou argumentos contundentes sobre o homicídio qualificado. Segundo ele, o réu agiu de forma que impediu qualquer chance de defesa da vítima. A juíza da 1ª Vara Criminal, Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, fixou a pena em regime fechado, mas concedeu ao acusado o direito de recorrer da sentença em liberdade.
O caso
O crime ocorreu na noite de 17 de janeiro de 2018, por volta das 20h30, quando uma discussão envolvendo Clóvis e Benedito começou por motivos relacionados à companheira do réu. Em meio à confusão, Clóvis pegou um pedaço de madeira e golpeou a vítima na cabeça. Benedito não resistiu e faleceu ainda no local.
Impacto na comunidade
O julgamento reacendeu lembranças dolorosas para a pequena Ocauçu, que já viu muitos crimes ficarem sem solução ao longo dos anos. Como diz o velho ditado, “a justiça tarda, mas não falha”. Neste caso, a condenação trouxe um alívio parcial para a família da vítima, que aguardava há seis anos por uma resposta judicial.
O que vem pela frente
Clóvis da Silva, agora condenado, poderá recorrer em liberdade, mas a marca de seu ato permanece. A sentença reflete um importante passo para garantir que crimes brutais, como o que vitimou Benedito, não caiam no esquecimento.
Nosso comentário
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