Leandro de Souza: a história do “homem mais tatuado do Brasil” que agora apaga suas marcas para uma nova vida
Em Bagé (RS), o nome de Leandro de Souza é sinônimo de transformação. Conhecido como o “homem mais tatuado do Brasil”, o fotógrafo e ex-recordista, que já teve 95% do corpo coberto por mais de 170 tatuagens, agora caminha rumo a uma vida completamente nova. Recentemente, Leandro compartilhou em suas redes sociais o resultado da terceira sessão de remoção a laser das tatuagens no rosto, um processo que simboliza não apenas uma mudança estética, mas uma virada espiritual e emocional.
Leandro passou mais de duas décadas colorindo a própria pele, tendo começado com a primeira tatuagem aos 13 anos. As marcas que antes faziam dele uma figura única e impressionante, hoje são parte de um passado que ele decidiu deixar para trás. Em sua jornada de fé, desde que se converteu ao evangelismo há pouco mais de um ano, Leandro passou a remover os desenhos que cobrem seu corpo. Esse recomeço veio junto com uma nova realidade: ele viveu um período no albergue municipal de Bagé, onde encontrou a fé que o inspira a transformar sua vida.
A terceira sessão de remoção foi realizada em outubro, e, após cerca de duas semanas, ele dividiu os resultados com seus seguidores, mostrando que a transformação vai muito além da pele. “Não adianta só pintar a casa, tem que reformar a estrutura”, comentou ele em um post, refletindo sua decisão de abandonar as tatuagens e abraçar essa nova fase.
O procedimento de remoção é realizado gratuitamente por uma equipe sensibilizada com sua história, mas, para seguir o tratamento, Leandro conta com a ajuda de doações através de uma chave Pix disponível em suas redes. Sua história toca pela simplicidade e pelo impacto de quem decide reescrever a própria história com coragem. Como diz o ditado: “mais vale uma vida com cicatrizes que contam histórias de superação do que uma pele intacta sem marcas de vivências”.
Leandro segue compartilhando sua jornada com o público, e, a cada imagem de sua transformação, mais fica claro que, para ele, a mudança exterior reflete uma mudança ainda mais profunda. Como destaca o JP Jornal O Popular, “a vida nos dá sempre uma nova chance de recomeçar – basta coragem para apagar o que não nos representa mais e seguir em frente”.