Bomba: Justiça barra manobra de Daniel Alonso! Juiz concede liminar e suspende licitações milionárias
No apagar das luzes de seu mandato, o prefeito de Marília, Daniel Alonso, viu uma importante decisão da Justiça cair como um balde de água fria em seus planos. A Justiça suspendeu, em caráter liminar, licitações milionárias orquestradas pelo atual prefeito, atendendo a uma ação popular movida por ninguém menos que Vinícius Camarinha, o prefeito eleito, que denunciou a manobra como um risco grave ao futuro financeiro da cidade. A disputa acalorada entre o atual e o futuro prefeito ganhou força com a decisão do juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, que evidenciou o impacto negativo ao orçamento municipal de 2025, apontando “o comprometimento relevante das finanças públicas”.
A lista das licitações, que totalizam mais de R$ 82 milhões, inclui contratos para compras de equipamentos e obras, muitos dos quais sequer têm previsão orçamentária para o próximo ano. Alonso, que já havia sido criticado por sua gestão de contratos e financiamentos, agora enfrenta a suspensão de pregões e concorrências marcadas para ocorrer até o último mês de seu mandato. A Justiça identificou que os processos licitatórios foram abertos às pressas e poderiam comprometer o próximo governo, configurando, segundo a decisão, um desrespeito flagrante à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Entre os certames, o contrato para aluguel de sistemas educacionais e aquisição de equipamentos tecnológicos chama atenção, com valores que somam milhões. De acordo com Camarinha, a cidade não pode pagar a conta de contratações que parecem ter sido feitas “à sombra da pressa e sem transparência”. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, é vedado aos gestores deixar para o sucessor uma herança que não possa ser custeada com os cofres disponíveis, exatamente o ponto crucial da denúncia de Camarinha.
“A coisa está feia e a Justiça viu a verdade nua e crua. Marília não é terra de ninguém, e essa farra com o dinheiro público não vai passar em branco”, declarou Vinícius ao JP Jornal O Popular. O juiz, em sua decisão, ressaltou a necessidade de priorizar o orçamento para gastos imediatos e essenciais, apontando que “não há justificativa para tamanha movimentação financeira em final de mandato sem consulta à próxima gestão”. A única exceção feita foi para o projeto “Todos Contra a Dengue”, que visa a saúde pública e se mostrou alinhado com as necessidades da população.
Enquanto isso, Alonso permanece em silêncio, mas a tensão cresce com o embate direto entre ele e Camarinha, que assume em janeiro. Para a população, fica a promessa de um novo governo mais fiscalizado e atento aos interesses da cidade.
JP Jornal O Popular: “Em terra onde o bom senso falta, a justiça coloca o ponto final.”