Médico é preso acusado de dopar e matar esposa com medicamentos restritos: Polícia revela detalhes de um crime brutal em Canoas
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, na última terça-feira (29), o médico emergencista André Lorscheitter Baptista, suspeito de um crime que chocou a comunidade. A acusação é de feminicídio, sob a alegação de que André teria drogado a própria esposa, a enfermeira Patrícia Rosa dos Santos, usando medicamentos de uso restrito que resultaram em sua morte. A prisão veio sete dias após o falecimento da vítima, que teria sido dopada com o hipnótico Zolpidem, misturado em um simples sorvete, seguido da administração de substâncias letais, conforme apurado pela investigação.
Segundo as autoridades, no dia 22 de outubro, André tentou “cobrir o sol com a peneira”, ao apresentar à família um atestado de óbito que atribuía a causa da morte a um infarto agudo no miocárdio, assinado por outro profissional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A desconfiança bateu na porta da família de Patrícia, que notou algo estranho na história e acionou a polícia. Foi aí que a “casa caiu” para o suspeito.
Ao vasculhar o local do crime, os peritos da Polícia Civil encontraram sangue da vítima em um acesso venoso e em uma gaze apreendida na residência. Testes laboratoriais confirmaram a presença das medicações que, de acordo com os investigadores, teriam sido administradas pelo próprio André para tirar a vida da esposa.
O caso levanta questionamentos sobre o abuso de confiança e o uso de conhecimentos médicos para finalidades tão cruéis. “O crime pode até voar longe, mas a verdade chega antes”, comenta um dos responsáveis pela investigação. Em um golpe de misericórdia da justiça, o médico agora enfrenta as consequências do que, para muitos, foi um crime planejado e executado com frieza.
JP Jornal O Popular: “A verdade pode até demorar, mas sempre chega para pôr tudo em pratos limpos.”
