Em Marília, o ditado “Quem não deve, não teme” nunca fez tanto sentido. A Justiça colocou em liberdade o auxiliar de produção, de 34 anos, suspeito da morte de Enilton Pereira dos Santos, 39, assassinado a tiros na noite de 15 de agosto, no bairro Santa Antonieta, zona norte da cidade. O crime chocou os moradores pela brutalidade e deixou marcas profundas, especialmente porque foi assistido por várias testemunhas que, impotentes, viram a vida de Enilton se esvair ali, em plena rua.
A confusão que precedeu a tragédia envolvia a família. O suspeito é padrasto da ex-companheira de Enilton e, segundo relatos, os dois haviam se desentendido momentos antes, na rua João Del Ponte. Enilton, após ser atingido por dois disparos, ainda tentou buscar ajuda em um supermercado na avenida João Martins Coelho, mas acabou não resistindo e morreu pouco tempo depois.
Testemunhas apontaram o padrasto como um dos atiradores. A polícia recebeu informações de que ele teria feito ameaças de morte a Enilton dias antes do crime, com áudios e mensagens de celular como prova. Diante disso, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) pediu sua prisão, que foi prontamente aceita pela Justiça.
Mas, como diz outro velho ditado, “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. A defesa do auxiliar de produção conseguiu provar que ele estava longe da cena do crime no momento em que tudo aconteceu. Imagens de câmeras de segurança mostraram que o suspeito estava em outro local, a quilômetros de distância do bairro Santa Antonieta. Com essas novas evidências, a Justiça revogou a prisão, considerando que a base para sua detenção havia sido invalidada.
No entanto, o mistério sobre a morte de Enilton Pereira ainda persiste. A polícia segue com as investigações, mas não revela se mantém o ex-sogro como suspeito ou se outras motivações e responsáveis estão na mira. Como dizem por aí, “A verdade sempre aparece”, e, por enquanto, a cidade de Marília aguarda para saber quem realmente está por trás desse crime que abalou a comunidade.
Enquanto a verdade não vem à tona, resta aos envolvidos e à população confiar na investigação, pois, como ensina outro ditado popular, “O tempo é o senhor da razão”. O que se espera é que a justiça seja feita e que a paz possa voltar a reinar nas ruas da cidade de Marília.
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