“Quem bate esquece, mas quem apanha lembra”, já dizia o velho ditado. E parece que foi exatamente isso que aconteceu com um agricultor de 26 anos, que em junho de 2023, foi agredido de forma brutal por seguranças do supermercado Confiança, em Bauru (SP). O episódio rendeu à vítima uma indenização de R$ 20 mil, conforme decidiu a Justiça recentemente. A rede de supermercados, por sua vez, preferiu não dar um pio sobre o assunto, optando por se manter em silêncio.
O agricultor, que apenas queria fazer suas compras, acabou sendo vítima de uma série de agressões físicas. Os seguranças, que mais pareciam estar no ringue do que em um ambiente de trabalho, decidiram partir para o ataque ao entender, erroneamente, que o cliente havia furtado um simples chocolate. E foi aí que o “mundo desabou” para o jovem, que sofreu socos, chutes e até um mata-leão, algo que jamais deveria acontecer dentro de um estabelecimento que preza pelo bem-estar de seus clientes.
Como diz o ditado, “quem semeia vento, colhe tempestade”. A rede de supermercados agora enfrenta as consequências de um episódio que manchou sua imagem. Os seguranças envolvidos foram demitidos após o incidente, mas o estrago já estava feito. O agricultor, que procurou a Justiça para reparar o dano moral sofrido, viu seu pedido ser atendido com a determinação de uma indenização que não apaga o trauma, mas, ao menos, serve como uma espécie de justiça.
Por mais que a empresa tenha optado por não se manifestar, fica o alerta: “quem planta, colhe”. E, neste caso, o que foi colhido foi uma sentença judicial que coloca em xeque a conduta de profissionais que deveriam garantir a segurança e não espalhar o terror. A lição que fica é clara: é preciso saber separar o joio do trigo e agir com responsabilidade, para que episódios como este não se tornem uma rotina.
