“Ladrão que corre de cachorro, mais cedo ou mais tarde, é pego pelo dono”: Flagrante de Roubo à Residência em Marília

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Na tarde de terça-feira, 20 de agosto, por volta das 14h35, o bairro Palmital, em Marília, virou cenário de uma ação rápida e certeira da Polícia Militar. Tudo começou com uma chamada via COPOM, que alertava sobre um possível furto em andamento. E como diz o ditado, “quem avisa, amigo é” – os policiais do 9º Batalhão de Polícia Militar do Interior não perderam tempo e correram para o local.

Chegando lá, a vítima, ainda tremendo de susto, relatou aos policiais o pesadelo que acabara de viver. Um homem, em plena luz do dia, escalou a residência, como quem não quer nada, e subtraiu um ferro de passar elétrico e uma bicicleta branca. Porém, ao ser surpreendido pela vítima, que viu a cena de tirar o fôlego, o criminoso não pensou duas vezes: sacou uma faca e investiu contra ela.

A vítima, com a astúcia de quem sabe que “cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”, conseguiu se desvencilhar e correu para dentro de casa, protegendo seus filhos e gritando por socorro. O grito de “pega ladrão” ecoou pelo bairro, e, como em uma cena de filme, populares não hesitaram em ajudar. “Mais vale um amigo na praça do que dinheiro no bolso”, diz o ditado, e foi exatamente isso que aconteceu: com a ajuda dos moradores, o criminoso foi perseguido pelas ruas.

Durante a fuga, o destino do meliante não poderia ser outro – sofreu várias escoriações pelo caminho. A essa altura, o cerco já estava montado pelos policiais, que logo localizaram e detiveram o indivíduo. Na abordagem, não deu outra: o ferro de passar e a bicicleta foram encontrados, além da faca que ele utilizou para ameaçar a vítima.

Com a prova do crime em mãos e o criminoso sem ter para onde correr, foi dada voz de prisão. Os policiais conduziram as partes envolvidas e os objetos para a Central de Polícia Judiciária. Lá, a autoridade policial ratificou a prisão e lavrou o auto de prisão em flagrante pelo delito de roubo.

No fim das contas, os objetos foram devolvidos à vítima, a arma branca ficou apreendida, e o indiciado foi recolhido ao cárcere. Agora, ele permanece preso, à disposição da justiça, aguardando a audiência de custódia. Afinal, como bem diz o velho ditado: “o crime não compensa”.

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