O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta tarde de domingo (21) que não concorrerá à reeleição em 2024. Em uma carta divulgada nas redes sociais, Biden destacou os avanços do seu governo e explicou sua decisão de se concentrar em cumprir seus deveres até o final do mandato.
Na carta, Biden elencou conquistas importantes da administração, incluindo o fortalecimento da economia americana, investimentos históricos em infraestrutura e saúde, e a aprovação de legislação significativa em segurança de armas e clima. Ele também ressaltou o impacto de seu governo na proteção dos veteranos e na diversidade da Suprema Corte dos EUA.
"Nos últimos três anos e meio, fizemos grandes progressos como nação. Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo e nunca esteve melhor posicionada para liderar", afirmou Biden. Ele reconheceu o papel fundamental do povo americano na superação de desafios como a pandemia e a crise econômica.
O presidente enfatizou que, apesar da sua intenção inicial de buscar a reeleição, acredita ser do interesse do país e do Partido Democrata que ele se concentre em suas funções presidenciais restantes. “Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente”, escreveu ele.
Biden também anunciou seu apoio à vice-presidente Kamala Harris como sua sucessora na corrida presidencial. A decisão de apoiar Harris foi comunicada junto à carta e marca um passo importante na transição de liderança dentro do partido.
O presidente prometeu se dirigir à nação ainda esta semana para fornecer mais detalhes sobre sua decisão e expressar sua gratidão aos que apoiaram sua candidatura à reeleição. “Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E agradeço sinceramente ao povo americano pela fé e confiança que depositou em mim”, concluiu Biden.
Esta decisão abre caminho para uma nova candidatura do Partido Democrata, com Kamala Harris agora como a principal candidata à presidência para as eleições de 2024.
