“Prefeito Daniel Alonso Deixa Famílias na Rua: Atraso em Auxílios Expõe Gestão Ineficiente e Insensível”

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Atraso nos Auxílios para Desocupação dos Imóveis da CDHU em Marília

Moradores do Conjunto Habitacional “Paulo Lúcio Nogueira” (CDHU), na zona sul de Marília, enfrentam dificuldades devido ao atraso no pagamento dos auxílios prometidos pela Prefeitura. A administração municipal havia se comprometido a fornecer R$ 600 em auxílio-moradia e R$ 600 para a mudança, totalizando R$ 1.200, para cada família que desocupasse os imóveis após uma decisão judicial que apontou risco de desabamento.

Pelo cronograma inicial, a remoção total dos apartamentos deve ser concluída na semana do dia 5 de agosto de 2024. Mas os moradores relatam que não receberam a segunda parcela do auxílio, prevista para ser depositada no dia 10 do mês. A manicure G.D.S, uma das afetadas, expressou sua frustração: “A gente recebeu a primeira parcela, mas até agora não caiu na conta o dinheiro da segunda. Pago prestação do apartamento e o aluguel, estamos tirando do bolso para poder pagar.”

A Prefeitura de Marília, em nota, negou qualquer atraso e atribuiu os problemas a inconsistências cadastrais. No entanto, essa justificativa foi questionada pelos moradores que já receberam a primeira parcela, mas não a segunda.

A situação levou a Defensoria Pública do estado de São Paulo a solicitar ao Tribunal de Justiça (TJ-SP) a imposição de multa diária à Prefeitura de Marília pelo não cumprimento dos pagamentos. O conjunto habitacional, com 880 apartamentos, foi alvo de processo devido à precariedade estrutural, apontando riscos de desabamento. O imbróglio judicial inclui decisões contraditórias e laudos periciais apontando responsabilidade tanto dos moradores quanto da CDHU.

A administração de Daniel Alonso enfrenta críticas pela gestão inadequada da situação, exacerbando a insegurança e o sofrimento das famílias afetadas. Além do desgaste financeiro, os moradores vivem a incerteza de serem despejados sem o apoio prometido. A falta de clareza e eficiência na resolução deste problema reflete uma administração municipal falha e insensível às necessidades urgentes da população.

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