O julgamento do desempregado Osvaldo Fernando de Moraes, acusado pelo assassinato do autônomo Adilson Caetano, conhecido como “Bodão”, está marcado para quarta-feira (15) no Fórum de Marília.
Moraes já foi condenado pelo crime em outubro de 2022 por homicídio triplamente qualificado, recebendo uma pena de 20 anos de reclusão em regime fechado. Sua defesa recorreu da decisão, e o Tribunal de Justiça (TJ) aceitou a apelação, determinando um novo julgamento. Permanecendo preso, Moraes enfrenta a possibilidade de até 30 anos de prisão em regime fechado se for novamente condenado.
O crime ocorreu em dezembro de 2019 no Jardim Renata, zona Norte de Marília, e foi motivado por questões passionais, de acordo com a denúncia do Ministério Público. A vítima mantinha um relacionamento com a atual companheira do irmão do acusado, Franco Nero de Moraes. Após uma discussão em um bar, a briga resultou em perseguição e um confronto físico que culminou com a morte de Adilson Caetano, apunhalado na rua Lúcia Raspante.
O assassinato de “Bodão” desencadeou outro homicídio em Marília em setembro de 2020, quando Franco Nero de Moraes foi executado a tiros por um familiar da vítima, o desempregado Paulo Silas Caetano, sobrinho do autônomo. Paulo Silas Caetano foi julgado e condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto por homicídio privilegiado, sendo colocado em liberdade, mas com restrições, como apresentar-se mensalmente no Fórum e proibição de frequentar bares e manter contato com familiares da vítima, entre outras medidas cautelares.
