Recentemente, a máquina de desinformação voltou a operar em alta rotação, dessa vez mirando no Projeto Fluência Leitora, uma iniciativa promovida pelo governo estadual.
A manipulação de dados atingiu níveis alarmantes, com a Diretoria Municipal da Educação tentando empurrar a falsa narrativa de que o índice de participação dos alunos seja um reflexo válido do desempenho na avaliação.
Essa tentativa de associação é desprovida de lógica, uma vez que são métricas completamente distintas. Enquanto a taxa de participação dos alunos atingiu 98%, números semelhantes foram observados em todas as cidades do estado. No entanto, isso em nada reflete o real desempenho educacional. Municípios como Vera Cruz, Pompéia, Oscar Bressane e Oriente figuram na mesma linha do gráfico geral, mas isso não passa de uma coincidência estatística.
A verdade é que essa divulgação falsa é apenas mais um produto da fábrica de inverdades, que busca criar um universo paralelo distante da realidade.
O esforço em promover uma administração baseada em propaganda e publicidade, com recursos públicos, tem sido colossal, tentando encobrir problemas reais com uma cortina de fumaça.
É inegável o poder de influência da mídia e das notícias falsas sobre uma população que muitas vezes não está completamente informada sobre questões educacionais.
Contudo, entre os profissionais da educação, a realidade é conhecida. Mesmo diante do chamado “Decreto da Mordaça”, que tenta sufocar a liberdade de expressão, há vozes que se levantam na imprensa independente para combater o verdadeiro bombardeio de Fake News.