Prefeito Daniel Alonso é alvo de críticas por nova contratação na Secretaria da Saúde
O prefeito Daniel Alonso de Marília está enfrentando uma onda de críticas após anunciar a contratação de Cássia Cristina Borges Palhas para o cargo de Secretária Adjunta da Saúde. Esta decisão, somada à sua anterior escolha controversa de colocar um pizzaiolo Cassio Pinto para gerir a pasta da saúde alguns meses atras que ocupava o cargo de Secretario, levanta sérias preocupações sobre a competência e o critério de escolha da administração municipal.
A nomeação de Cássia Palhas, ex-secretária de Saúde de Ourinhos, está gerando polêmica nos corredores políticos de Marília devido ao seu histórico recente. Cássia e o ex-prefeito de Salto Grande, Dirceu Feltrin, foram condenados por desvio de dinheiro público, após realizarem pagamentos indevidos com verbas repassadas pelo município ao Hospital e Maternidade São Sebastião Santa Casa de Misericórdia de Salto Grande. Ambos foram sentenciados a penas restritivas de direitos e a perda de cargo público, além de inabilitação para exercer funções públicas por cinco anos.
O juiz responsável pelo caso destacou que Cássia, na época diretora do Departamento Municipal de Saúde, recebeu uma quantia significativa de dinheiro público, sem prestar contrapartida de serviço ao hospital ou ao município. Esses pagamentos foram realizados sob a justificativa de “serviços de fisioterapia” prestados na Santa Casa, totalizando um valor considerável.
Diante desse histórico comprometedor, a decisão do prefeito Daniel Alonso de nomear Cássia Palhas para um cargo de destaque na Secretaria da Saúde de Marília levanta questionamentos sobre os critérios de seleção e a responsabilidade do governo municipal. Em vez de garantir transparência e competência na gestão pública, parece que o prefeito está ignorando as lições do passado e arriscando a credibilidade da administração municipal.
É fundamental que os cidadãos de Marília exijam explicações claras do prefeito Daniel Alonso sobre essa nomeação controversa e que a Câmara Municipal acompanhe de perto as ações da administração para garantir que o interesse público seja sempre priorizado. Afinal, a saúde da população não pode ser comprometida por decisões irresponsáveis no âmbito político-administrativo.