O Tribunal do Júri emitiu uma sentença severa nesta quinta-feira (11), condenando Luiz Antônio de Araújo Félix a uma pena de mais de 29 anos de prisão pelo assassinato de sua ex-companheira, Bruna Giovana da Silva, de 24 anos, ocorrido em 2020. O crime hediondo aconteceu em Bauru (SP) e foi presenciado pelo filho do casal.
A condenação, por feminicídio qualificado, reflete a brutalidade do ato cometido por Luiz Antônio. A pena imposta ultrapassa os 29 anos, incluindo sete meses e 20 dias de reclusão, estabelecendo que ele permanecerá em regime fechado. O réu já estava sob custódia desde o momento do crime.
Os detalhes do crime são chocantes: Luiz Antônio, então com 26 anos, visitou a casa de Bruna para entregar o dinheiro da pensão alimentícia do filho do casal. Contudo, uma discussão entre os dois culminou em violência extrema, resultando no fatal esfaqueamento da vítima. O filho presenciou o ato horrendo, enquanto câmeras de segurança registravam a cena devastadora.
A busca por justiça foi incansável: Luiz Antônio foi localizado e detido pelas autoridades no dia seguinte ao assassinato, em um carro encontrado na estrada de Val de Palmas, próximo ao distrito de Tibiriçá. No veículo, a arma do crime, uma faca ainda manchada com o sangue de Bruna, foi apreendida.
Em depoimento à polícia, o agressor confessou o crime, alegando ter agido por impulsos de raiva após a discussão com a vítima. Revelações perturbadoras surgiram durante as investigações, incluindo registros de conversas nas redes sociais entre Bruna e Luiz, onde questões sobre pensão alimentícia foram abordadas dias antes do trágico evento.
Bruna, uma jovem operadora de telemarketing, agora descansa em paz no cemitério Jardim do Ypê, enquanto sua morte brutal serve como um triste lembrete da persistência da violência de gênero em nossa sociedade. Este caso desperta a urgente necessidade de medidas eficazes para proteger as vítimas de violência doméstica e punir rigorosamente os agressores, visando um futuro onde tais tragédias sejam evitadas.