Uma grave denúncia abala a gestão do prefeito Daniel Alonso em Marília. O gestor é acusado de tentar burlar o sistema judiciário para avançar com a concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário na cidade. A polêmica surge após a publicação no Diário Oficial do Município alterando a data da abertura dos envelopes, inicialmente designada para hoje dia 29/02, para amanhã 01/03

A retificação, assinada pelo próprio prefeito Daniel Alonso, causou indignação e levanta suspeitas sobre a transparência do processo.
Segundo advogados consultados, é uma afronta ao Judiciário de Marília, é passível de processo de impeachment por descumprimento a ordem judicial
Uma ação civil pública movida pela Marília Transparente – MATRA expôs as irregularidades presentes no edital, questionando sua conformidade com as deliberações do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) e as determinações judiciais anteriores. Alem de duas liminares que suspenderam a licitação, a MATRA ingressou com a ação pública.
O juiz responsável pelo caso, Dr. Walmir Idalencio dos Santos Cruz, acatou o pedido de suspensão da sessão de entrega e abertura de envelopes marcada para o dia 29 de fevereiro de 2024.
A decisão judicial ressalta a gravidade das supostas irregularidades presentes no processo licitatório, destacando o potencial dano econômico e social que uma concessão irregular dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário poderia acarretar para a população de Marília.
O prefeito Daniel Alonso se encontra sob intensa pressão e enfrenta acusações de tentativa de golpe no Judiciário para favorecer interesses próprios. A transparência e lisura no processo de concessão dos serviços públicos são fundamentais para garantir os direitos e o bem-estar dos cidadãos marilienses.
Observação do Diretor do JP Jornal O Popular, Alan Teixeira:
O descumprimento flagrante da ordem judicial por parte do prefeito Daniel Alonso é um ato de desrespeito ao Estado de Direito e um golpe à credibilidade das instituições democráticas de Marília. A alteração arbitrária da data de abertura dos envelopes, mesmo após decisão judicial em contrário, revela uma postura autoritária e desrespeitosa com a justiça local.
A tentativa do prefeito de contornar as determinações legais, em detrimento da transparência e da legalidade, coloca em risco não apenas a lisura do processo licitatório, mas também o interesse público e a confiança dos cidadãos no poder executivo municipal.
Diante dessa grave situação, é imprescindível que os órgãos competentes ajam com rigor e responsabilidade, assegurando a aplicação efetiva da lei e a proteção dos direitos dos munícipes de Marília. O jornal O Popular continuará vigilante e comprometido em informar a população sobre os desdobramentos desse escândalo, reafirmando nosso compromisso com a democracia e a justiça para todos.