Giovanni Padovani, um ex-jogador de futebol de 28 anos que atuou pelo Sancataldese, foi sentenciado à prisão perpétua por assassinar Alessandra Matteuzzi, sua ex-namorada de 56 anos. O crime, ocorrido em Bolonha, região norte da Itália, envolveu um ataque violento com um martelo, punhos, um taco de beisebol e um banco de jardim.
Alessandra estava ao telefone com sua irmã, Stefania, que ouviu seus gritos enquanto Padovani a agredia até a morte. O agressor, afastado dos treinos e concedido uma folga pela equipe, surpreendeu Alessandra em sua residência, realizando a emboscada. A violência foi testemunhada por Stefania, que imediatamente chamou a polícia.
Mesmo sendo resgatada e inicialmente sobrevivendo ao ataque, Alessandra não resistiu aos graves ferimentos e faleceu posteriormente no hospital. O relacionamento entre Padovani e Alessandra durou cerca de um ano, mas grande parte desse período foi marcada por separações, já que Alessandra vivia em Bolonha, enquanto Padovani trabalhava na Sicília. O casal enfrentou uma briga em janeiro de 2022, onde Padovani danificou objetos na casa de Alessandra.
Após o término do relacionamento, o ex-jogador intensificou suas investidas com mensagens e ligações, levando Alessandra a denunciá-lo à polícia. Mesmo com a intervenção das autoridades, Padovani persistiu com seu comportamento predatório, tentando sabotar o carro da ex e invadindo sua casa, inclusive subindo na varanda.
O juiz do tribunal de Bolonha, Domenico Pasquariello, proferiu a sentença, destacando a perseguição persistente e o comportamento predatório de Padovani, além da natureza premeditada do ataque, como fatores agravantes. Este caso, ocorrido em agosto de 2022, tornou-se emblemático na justiça italiana, provocando protestos que criticam a postura das autoridades em casos de perseguição e na proteção de mulheres contra agressores.