O aumento alarmante de 1.552% nos casos de dengue em Marília no primeiro mês de 2024 levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas adotadas pelo prefeito Daniel Alonso. Com 347 casos confirmados nas primeiras quatro semanas, a inação do governo municipal torna-se evidente, deixando a população em estado de vulnerabilidade.
Os dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde revelam uma realidade preocupante. O anúncio inicial de 162 casos pela Prefeitura de Marília, uma semana antes, agora parece insuficiente diante da magnitude do problema. O acúmulo de números represados nas três primeiras semanas demonstra uma falta de transparência e urgência na abordagem da situação.
O comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a cidade enfrentava apenas 21 casos, destaca a ineficácia das ações preventivas. O Prontomed da Unimed, Santa Casa de Marília, HC Famema, e o Hospital Beneficente da Unimar (HBU) são palco de crescentes confirmações, enquanto as Unidades de Saúde da Família de Padre Nóbrega e as Unidades Básicas de Saúde de Castelo Branco e Alto Cafezal também enfrentam o aumento de casos.
A ausência de Marília na lista de municípios escolhidos para receber as primeiras doses da vacina contra a dengue, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, deixa a população perplexa. A cidade, que atende aos critérios estabelecidos, não obteve a atenção necessária, gerando questionamentos sobre a efetividade das relações entre o governo local e as autoridades de saúde.
Diante desse cenário alarmante, a população de Marília espera ações mais profundas e eficazes por parte do prefeito Daniel Alonso, para conter a propagação da dengue e garantir a segurança e bem-estar de todos.