Ministério Público da Espanha solicita pena de nove anos de prisão para Daniel Alves

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O Ministério Público da Espanha solicitou uma pena de nove anos de prisão para o ex-jogador Daniel Alves, que enfrenta acusações de estupro envolvendo uma jovem na boate de luxo Sutton, na cidade de Barcelona, em dezembro de 2022. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (23) pela agência de notícias EFE. Fontes jurídicas também indicaram que o órgão pediu uma indenização de 150 mil euros para a vítima.

O ex-jogador da Seleção Brasileira pode se tornar a primeira figura pública a ser condenada pela Lei de Garantia Integral da Liberdade Sexual, conhecida como a lei “Só Sim é Sim”, aprovada em agosto do ano passado na Espanha. Com uma pena que pode chegar até 15 anos de prisão, a lei aboliu a distinção entre abuso (ato sexual não consensual sem violência) e agressão sexual (ato sexual não consensual com violência) no Código Penal espanhol, tratando toda interação sexual não consentida como violação.

Daniel Alves está em prisão preventiva desde 20 de janeiro, sem direito a fiança, sendo acusado de estuprar uma jovem de 23 anos durante uma festa em uma boate de Barcelona entre 30 e 31 de dezembro. A vítima alega ter sido trancada em um banheiro e agredida ao tentar evitar a relação.

Detalhes do depoimento da mulher foram revelados em uma reportagem do jornal espanhol El Periódico. Segundo suas declarações, ela foi abordada por Daniel Alves durante uma festa, onde o jogador teria levado a mão dela aos seus órgãos genitais. Após sua recusa, ele teria insistido no gesto. Posteriormente, a mulher afirmou ter sido conduzida a um banheiro na área VIP da boate, onde o jogador a teria trancado, agredido e forçado a uma relação sexual.

O circuito interno de câmeras da boate corroborou a denúncia da mulher, assim como um exame realizado na noite do suposto crime. A prisão preventiva de Daniel Alves foi decretada após suas diferentes versões sobre o caso, chegando a oferecer pelo menos três relatos contraditórios sobre o ocorrido. Na última versão apresentada, ele negou ter cometido estupro, alegando que a relação foi consensual.

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