Pedido de Impeachment contra Prefeito de Gália é Rejeitado em Sessão Controversa na Câmara Municipal

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Na noite desta segunda-feira (09), a Câmara Municipal de Gália foi palco de uma sessão marcada por intensos debates e uma decisão significativa para a política local. Os vereadores rejeitaram, por unanimidade, o pedido de impeachment protocolado por um munícipe contra o prefeito Renato Inácio Gonçalves (PSD). A decisão refletiu a adesão majoritária da população contrária ao pedido e a ausência de provas substanciais, resultando na falta de votos necessários para dar continuidade ao processo.

A sessão, que tratava de um tema de grande relevância para a comunidade, mobilizou significativa participação contrária ao pedido de impeachment. Nas redes sociais, o tema permaneceu praticamente em silêncio após o arquivamento, evidenciando a mobilização de apoio ao Prefeito Renato e a escassez de evidências convincentes.

A presidente da Casa, vereadora Giseli Rodrigues Simões (PSDB), introduziu a pauta ao plenário no final da sessão. Após a leitura de notas oriundas do PSDB Mulher, partido da Presidente da Câmara, o pedido de impeachment foi lido pelo secretário “ad hoc”, vereador Francisco Yoshida Jr. (PSDB), sendo colocado em deliberação.

O desfecho da sessão foi marcado por debates intensos entre os vereadores, em especial entre o Secretário “ad hoc” para a sessão, vereador Francisco Yoshida Junior, o Líder do Governo, vereador Ramiro de Almeida Afonso, e a Presidente da Câmara, vereadora Giseli Rodrigues Simões. Discussões acaloradas entre os vereadores também ocorreram, confirmando o ambiente hostil da sessão.

Na votação, como o Presidente do Parlamento Municipal só vota em caso de empate, e com a ausência do vereador José Adão Sanavio (PSD), a votação foi unânime em favor do arquivamento da denúncia. Os vereadores que se posicionaram contra a abertura do pedido foram: Ana Priscila Nunes Cervelin (PSDB), Francisco Yoshida Junior (PSDB), Nilton Cezar Antonio (MDB), Nilton Shigenori Massuda (União Brasil), Ramiro de Almeida Afonso (PODE), Ricardo Gonçalves Gutierrez (MDB) e Sara Barbosa Faria (PODE). Com 7 vereadores contra a abertura do processo de impeachment, totalizando unanimidade dos votos, o mesmo foi arquivado.

O resultado evidencia que a maioria dos vereadores não encontrou fundamentos suficientes para avançar com a denúncia e pedido de cassação, e que a população, por sua vez, não aderiu ao movimento na prática. O episódio deixa clara a divisão política existente, com a presidente da Câmara manifestando discordância em relação ao prefeito, mas a decisão não obtendo apoio legislativo.

A população, por sua vez, demonstrou indignação com o pedido de impeachment, ressaltando a percepção de que o prefeito Renato tem trabalhado incansavelmente pela cidade, e classificando o episódio como uma forma de politicagem barata.

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