Na última terça-feira (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a sede da Polícia Federal, em Brasília, às 17h40, após mais de três horas de depoimento sobre o esquema de fraude de cartões de vacinação.
Para os investigadores, o principal objetivo era determinar se Bolsonaro sabia ou não sobre o esquema fraudulento, que era chefiado, segundo apontam as investigações, pelo ajudante de ordens Mauro Cid. O militar está preso preventivamente.
A operação Venire, da PF, foi deflagrada no começo de maio e gira em torno de documentos obtidos pelos policiais que apontam a inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde para emitir certificados de vacinação contra a Covid-19 para Bolsonaro e família, além de ajudantes e assessores do político.
A polícia realizou busca e apreensão na casa de Bolsonaro e prendeu seis pessoas. Na ocasião, o ex-presidente afirmou que não cometeu fraude e que nunca se vacinou contra a doença. Segundo ele, apenas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu o imunizante.