No ano de 2022, 12.615 mulheres foram vítimas de estupro em São Paulo, sendo o número o maior registro desde 2012, de acordo dados da Secretaria da Segurança Pública.
Na opinião de Marcy José de Campos Verde, consultor em segurança, para evitar o abuso sexual, o mais importante é a mulher não se calar.
“Quando a pessoa nota que está começando a se elevar o tom de uma briga, a pessoa deve avaliar se precisa de ajuda. Ajuda pode ser procurar um psicólogo, procurar um outro familiar pra ajudar, procurar um advogado ou mesmo ir à polícia”, diz.
Três mulheres vítimas de violência procuram, por dia, um núcleo de apoio, onde recebem ajuda de advogados e psicólogos. Muitas vivem às escuras, mas lá elas são incentivadas a denunciar o crime e começar uma nova história. “A partir do momento que você acolhe elas, elas se sentem elas. Elas conseguem se olhar no espelho”, diz Lucilene Isabel, presidente do núcleo de apoio a vítimas de violência.