Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta terça-feira que a coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente em 24 horas uma auditoria referente aos dois turnos da eleição, sob pena de indeferimento da ação apresentada mais cedo que pede uma “verificação extraordinária” do pleito alegando suposto mau funcionamento de urnas eletrônicas no 2º turno.
O ministro argumenta na ação que as mesmas urnas foram usadas em ambos os turnos, portanto a coligação de Bolsonaro precisa apresentar uma auditoria que abranja as duas votações e não só o segundo turno, “sob pena de indeferimento da inicial”.
De acordo com a representação apresentada pela coligação de Bolsonaro ao TSE, uma auditoria solicitada pelo PL teria encontrado “evidências contundentes do mau funcionamento de urnas eletrônicas”. O partido usa o documento para pedir que os votos dessas urnas sejam anulados.
Durante a campanha, Bolsonaro fez diversos ataques às urnas eletrônicas.