Acontece em Marília mutirão de exames de DNA para reconhecimento de paternidade

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O Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (IMESC), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania, atende nesta quinta-feira e na sexta-feira cerca de 300 pessoas na coleta de sangue para a realização de exames de DNA em Marília.

O mutirão se destina somente a pessoas que tenham recebido intimação judicial para a realização do teste de paternidade, que é previamente agendado com os familiares envolvidos – mãe, filho e suposto pai.

O atendimento durante a ação será feito por técnicos do IMESC. Todo material recolhido será analisado no laboratório do instituto em São Paulo, considerado um dos mais equipados da América Latina.

As famílias que serão atendidas neste mutirão são também de cidades da região como Cândido Mota, Tupã, Piraju, Gália, Paraguaçu Paulista, Assis, Marília, Bastos, Maracaí, Palmital, Ipaussu, Santa Cruz do Rio Pardo, Fartura e Ourinhos.

Em Marília, o mutirão é realizado no Fórum nos dois dias a partir das 8h.

Quem ainda não fez a solicitação do teste de paternidade e não participa do mutirão deve ir ao cartório de registro civil ou de notas mais próximo de casa, manifestar sua intenção em reconhecer a paternidade por intermédio de um termo que expresse tal intenção.

Em caso de dúvidas quanto à paternidade, o interessado deverá contratar um advogado, que entrará com uma ação para solicitar a realização de teste de paternidade (DNA).

Caso não tenha condições financeiras de contratar um advogado e ganhe até 3 salários mínimos, poderá procurar a defensoria pública do estado. Em outras cidades, caso não tenha defensoria pública, procurar os órgãos competentes, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou o fórum mais próximo.

Nos primeiros sete meses do ano, o Brasil registrou mais de 100 mil recém-nascidos somente com apenas o nome da mãe no documento, segundo dados do portal da transparência de registro civil do Brasil.

Esse número representa 6,6% do total de crianças registradas no país neste ano, que é de 1.526.664. Trata-se da maior porcentagem para os primeiros sete meses do ano desde 2016, quando foi lançada a central de informações do registro civil, que interliga dados dos registros de nascimento em todo o Brasil.

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