Com 48,3% votos e 43,20%, respectivamente, Lula e Bolsonaro vão para segundo turno

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Com 99,99% dos votos apurados, Lula obteve 48,43% (57.251.700) e vai disputar o segundo turno contra Jair Bolsonaro, que teve 43,20% (51.070.087 votos). A vantagem de Lula é de 6.181.613 de votos.

A senadora Simone Tebet (MDB) ficou em terceiro lugar, com 4,2% (4.915.266 votos), seguida por Ciro Gomes (3.599.190 votos), com 3%.

Ao todo, Lula venceu a disputa em 14 Estados, contra 12 de Bolsonaro e o Distrito Federal.
O ex-presidente ganhou em todos os Estados da região Nordeste, em Minas Gerais, Amapá, Amazonas, Pará e Tocantins.

A maior vantagem de Lula aconteceu no Estado do Piauí, onde conseguiu 73% dos votos e Bolsonaro apenas 20%. Na Bahia, Lula conseguiu 69% dos votos, contra 24% de Jair Bolsonaro. Em Pernambuco, a vantagem do petista foi de 64% contra 30%.

No maior colégio eleitoral do país, o Estado de São Paulo, Lula obteve 40% dos votos e Bolsonaro recebeu 47%.

A eleição do segundo turno está marcada para o dia 30 deste mês.

Após o resultado, Lula convocou aliados e militância para a campanha do segundo turno e redobrar o trabalho para ganhar mais eleitores.

“Nós vamos ter que viajar mais, fazer mais ato, mais comício, mais debate, vamos ter que conversar mais com as pessoas e vamos ter que convencer a sociedade brasileira daquilo que nós estamos propondo”, afirmou Lula.

“Vamos conversar com os nossos adversários, com os nossos amigos, com aqueles que pensam que não gostam de nós, vamos convencê-los que nós seremos a melhor opção para melhorar a vida do povo brasileiro”, disse o candidato.

Já Bolsonaro se queixou, em entrevista após a votação, que o povo quis mudar por causa da carestia e da inflação que seu governo trouxe. E acenou para fazer uma campanha de terrorismo no segundo turno. Para ele, o povo tem se conformar com a fome e a carestia porque “tem certas mudanças que podem vir para pior”.  

“Eu entendo que tem muito voto que foi pela condição do povo brasileiro, que sentiu o aumento dos produtos. Em especial, da cesta básica. Entendo que há uma vontade de mudar por parte da população, mas tem certas mudanças que podem vir para pior”, disse ele.

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