Nesta segunda-feira (26), em sessão ordinária da Câmara Municipal de Marília, os vereadores mantiveram, por unanimidade, o parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) pela rejeição do documento por conta de irregularidades existentes em reexames das contas da Prefeitura dos exercícios 2010, 2011 e 2012, quando Mário Bulgareli era o prefeito.
Mesmo com a Presidência da Casa de Leis convidando Bulgareli a apresentar sua defesa, ele não compareceu e também não enviou um representante legal à sessão ordinária da Câmara Municipal de Marília.
Chefe do Executivo por quase dois mandatos completos (2005-2008 e 2009-2012), uma vez que renunciou no último ano de governo, deixando o cargo para o vice Ticiano Toffoli, Bulgareli agora deverá ser denunciado pelo MP (Ministério Público) por improbidade administrativa e pode perder os direitos políticos na Justiça.
Também foi votado o Projeto de Lei Complementar nº 26/2022, da Prefeitura, que modifica a Lei Complementar nº 576/2009, reajustando o valor da hora de Plantão de Médico e de Cirurgião Dentista, de R$ 90,00 para R$ 130,00, foi aprovado pelos edis.
E ratificada discussão única do Projeto de Lei nº 104/2022 que autoriza o Poder Executivo abrir crédito adicional especial no orçamento vigente do município no valor de R$ 224.060,31, destinado ao fornecimento de material e mão de obra para instalações de fossas sépticas biodigestoras, com recurso estadual. Porém, vale lembrar que esta intervenção é paliativa em relação às ligações que ainda precisam ser feitas para que Marília tenha 100% de esgoto tratado.
