Operação de combate à pornografia infantil prende morador de Lins

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Nesta terça-feira (30) um morador de Lins foi preso em flagrante durante uma operação de combate à pornografia infantil deflagrada pela Polícia Civil em cidades das regiões de Presidente Prudente, Bauru, São José do Rio Preto e Araçatuba.

Segundo informações da polícia, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito de 38 anos.

Durante a apreensão foram acessados os conteúdos dos HDs e pen drives e localizado material com pornografia infanto-juvenil e o morador foi preso em flagrante pelo armazenamento e compartilhamento desse conteúdo.

De acordo com a polícia, além desse morador de Lins outras duas pessoas foram presas em flagrante em Presidente Prudente e Presidente Bernardes.

O criminoso de Lins passou por audiência de custódia e permaneceu preso preventivamente no começo da tarde desta terça-feira.

Cerca de 90 policiais civis de cidades do interior de SP participam da operação de combate à pornografia infantil.

Ao todo foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e ações na Deep e Dark Web. Os investigados são suspeitos de divulgar e compartilhar centenas de imagens de pornografia infantil, envolvendo até bebês.

Segundo as investigações, as imagens são compartilhadas por grupo do interior que atua em ambientes virtuais, como Deep e Dark Web.

O nome da ação, Operação Cognoscente, faz referência ao impacto que essas imagens causam ou podem causar no consciente das pessoas que a elas são expostas.

https://5043e511ac67b052fb4eed579aa19c12.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html A Operação é coordenada pelas Unidades de Inteligência da Polícia Civil de Presidente Prudente; Araçatuba; São José do Rio Preto e Bauru que atuam em ações integradas de combate à pedofilia e identificação de grupo que troca imagens com criminosos de vários países.

Além de Lins, são cumpridos mandados de busca e apreensão no centro-oeste paulista nas cidades de Assis, Cândido Mota e Paraguaçu Paulista.

A operação tem o objetivo de fazer a apreensão de milhares de imagens e a identificação de práticas de armazenamento ou compartilhamento do conteúdo, com consequente responsabilização criminal de pessoas que produziram ou colocam a venda (pena de 4 a 8 anos de prisão); daqueles que oferecem ou disponibilizam (pena de 3 a 6 anos de reclusão) ou simplesmente por adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente (pena de 1 a 4 anos de reclusão).

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