Nesta quarta-feira (29) a justiça dos Estados Unidos anunciou a condenação de R. Kelly, quase um ano depois que o cantor foi declarado culpado de dirigir durante décadas uma rede de tráfico e abusos sexuais.
A Promotoria pediu ao juiz do tribunal do Brooklyn 25 anos de prisão para o autor de “I Believe I Can Fly”, que recrutou adolescentes e mulheres para fazer sexo.
O Ministério público alega que a estrela do R&B dos anos 1990 ainda “representa um sério perigo público”.
Em setembro, um júri em Nova York o considerou culpado em 11 acusações, incluindo extorsão.
“Seus atos foram insolentes, manipuladores, controladores e coercitivos. Ele não mostrou nenhum remorso ou respeito à lei”, sustenta a Promotoria em documento, no qual assegura que “uma longa pena de prisão impedirá outros – ricos, famosos e com excesso de poder como aquele concedido pelo seu status – de cometer este tipo de crimes”.
A defesa do cantor de 55 anos, atualmente encarcerado em uma prisão do Brooklyn, pediu que a pena não ultrapasse 17 anos.
Mas a decisão desta quarta-feira não porá fim aos seus problemas com a lei. A partir de 15 de agosto, outro julgamento está programado para começar em um tribunal de Chicago, onde Kelly e dois colaboradores são acusados de manipular um julgamento de 2008 por pornografia e esconder anos de abuso infantil.
O cantor também tem contas pendentes na justiça em outros dois estados.