Estudo revela que ferro em excesso pode danificar órgãos e fala sobre ligação entre duas patologias

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O estudo realizado pela biomédica Natália Barth e pelo PhD em Neurociências e Biólogo, Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela, publicado na Revista Multidisciplinar Ciência Latina, revelou que o ferro é um metal fundamental para a homeostase do organismo, porém, quando em excesso, passa a desencadear reações adversas e perigosas. 

De acordo com o estudo, o excesso de ferro é armazenado nos tecidos e órgãos do corpo, particularmente na pele, coração, fígado, pâncreas e articulações. “Como os seres humanos não podem aumentar a excreção de ferro, o excesso de ferro pode sobrecarregar e eventualmente danificar tecidos e órgãos”, diz trecho da pesquisa. 

Ainda segundo o artigo, o aumento de minerais, metabólitos ou medicamentos pode causar danos as vezes irreversíveis no corpo. “No caso da hemocromatose hereditária há o aumento da absorção do ferro, mineral que se acumula em diversos órgãos do corpo. Já a deficiência de G6PD é um distúrbio do metabolismo eritrocitário que ocasiona em diminuição da vida útil destas células, ocasionando importantes crises de hemólise”. 

Conforme os autores, o aumento de minerais, metabólitos ou medicamentos pode causar danos as vezes irreversíveis no corpo. 

“A hemocromatose hereditária, desordem tratada em artigo, faz com que o corpo absorva demasiado ferro da dieta. No que diz respeito à neurodegeneração, esta pode estar associada numa última instancia a um desequilíbrio entre a formação de radicais livres e as enzimas que defendem o organismo dos seus danos leva à oxidação de elementos celulares que são fundamentais para um funcionamento normal, levando a alterações na conformação de proteínas e aumento de sua agregabilidade, à formação de fibrilas”. 

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