Marília, que tinha 48 casos de dengue confirmados há duas semanas atrás, hoje confirma 90 pessoas infectadas.
Quinze dias atrás havia 91 pessoas aguardando o resultado da análise laboratorial. E esse número agora subiu para 143 (57% a mais). Os casos de contaminação pelo mosquito Aedes aegypti estão espalhados por todas as regiões da cidade (norte, sul, leste e oeste).
A Prefeitura vem realizando ações de combate ao mosquito, porém ineficientes, uma vez que o número de casos vem crescendo exponencialmente.
“Já será a nossa 6ª Ação Conjunta de Intensificação do Combate ao mosquito Aedes Aegypti e novamente precisaremos contar com o apoio dos moradores para que permitam o acesso dos profissionais aos quintais, fazendo o trabalho de eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti. Dessa forma, o trabalho será executado e conseguiremos evitar doenças, principalmente a dengue”, afirmou o secretário Cássio Pinto.
Além de não haver uma campanha eficiente de conscientização da população em relação às medidas que devem tomar para evitar que se formem criadouros do mosquito por parte da Secretaria de Saúde, a Prefeitura, como todos sabem, vem deixando a cidade abandonada, com matos altos, lixo espalhado, entulhos e outros objetos que agora, em época de chuvas, viram criadouros do mosquito.
Como exemplo temos postos de saúde, o cemitério da cidade, entre outras referências de descaso e abandono. Além disso não há fiscalização sobre os terrenos particulares, que também agem como importantes criadouros dos mosquitos.
É importante lembrar que o mosquito Aedes aegypti se reproduz em água parada e tem sua proliferação aumentada quando a temperatura está elevada, por isso, nesta época do ano, com grande quantidade de chuvas e clima quente, há um aumento na quantidade de vetores da doença.
Seria necessária uma ação efetiva da Prefeitura, de conscientização da população, limpeza da cidade, fiscalização de terrenos baldios, estruturação dos postos de saúde para que instruam a população e façam o atendimento necessário aos contaminados, porém a Secretaria de Saúde vem deixando muito a desejar.
